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O MONISMO E A PESQUISA CIENTÍFICA

Pedro Orlando Ribeiro

Pergunta:

A chei importante a tua "approach" sobre estudar Ubaldi e usar os métodos dele para a ciência. Como se pode fazer isso? Será que se poderia pensar nos fundamentos desse pensamento? Basicamente, acho que por exemplo a física ainda hoje e acredito que por mais alguns séculos vai se ater 'a matéria observável (definida pelos sentidos), enquanto a psicologia e a psiquiatria já usam terapias que claramente usam o principio espiritual (vide terapia de vidas passadas). Mas hoje, todas as ciências tentam, ou tem que concordar mutuamente, de outra forma, uma estará errada. Ou seja, o universo É unitário, MONO, único. Então, nesse sentido, ai esta a ciência fragmentada em diversos pedaços, como disseste. Gostaria que fizesses alguns comentários nisso também.
Resposta:

P ietro Ubaldi ao longo de toda sua extensa obra abordou o problema da pesquisa científica, reconhecendo que o método da observação e experimentação praticado pela ciência, foi um fator importante no processo da evolução da humanidade. Dos primórdios da História até nossos dias, as descobertas e invenções foram uns dos principais fatores que tiraram o homem de uma dura e ferocíssima luta pela sobrevivência para uma convivência bem mais civilizada. Da descoberta do fogo até ao domínio da energia nuclear em nossos dias, houve um salto imenso que ninguém de sã consciência pode negar. Houve progresso sem dúvida, mas, o homem apesar de ter abrandado seus costumes só pode ser considerado no máximo semi-civilizado. Há, ainda, muito caminho pela frente para ser desbravado pela ciência principalmente no campo espiritual. A ciência da matéria já alcançou seu ponto mais profundo que é, embora pareça paradoxal, a inexistência do objeto de sua pesquisa: a matéria. Parece irônico que aquilo que buscava conhecer a fundo desvaneceu nas suas mãos quando se concluiu que a solidez, pedra de toque da matéria, não passa de uma ilusão de nossos sentidos. O novo parâmetro, aceito hoje, para definir a matéria é o cinético, ou seja, a energia. Mas, a coisa não pára aí, segundo a visão da filosofia monista de Ubaldi a energia também não passa de uma involução de uma dimensão ainda maior: o pensamento. Em outras palavras: como a matéria que pode ser considerada como um encurvamento do espaço dinâmico, assim também, a energia pode ser concebida como um encurvamento do pensamento. Da aparente solidez absoluta chegamos a uma expressão meramente conceptual. Isto é sintetizado por Ubaldi da seguinte forma:

"O que é sólido não é o concreto, como se crê, mas o abstrato. O espiritual, porque se encontra em cima, subtrai-se ao vórtice do transformismo que tudo arrasta." (P. Ubaldi - Um Destino Seguindo Cristo).

Embora a ciência ainda esteja longe de alcançar esta concepção, no entanto encaminha-se nesta direção. Apesar deste seu espetacular progresso no estudo da matéria, a chamada ciência objetiva se fragmentou em inúmeras especialidades, perdendo-se no labirinto da análise, e obteve apenas soluções parciais em cada campo de sua pesquisa. Não conseguiu estabelecer elos entre os seus diversos ramos. O que temos hoje é uma ciência dividida em compartimentos estanques. Sobre isto Ubaldi se expressou:

"A especialização, o perder-se, desorientando-se, no dédalo das análises, arruinando assim a virtude da síntese e da unidade, é um dos erros de todo o pensamento cientifico moderno. Procede-se hoje por análise, subdividindo e seccionando, cada vez mais aprofundando-se o particular. Assim, quanto mais subdividirmos um organismo unitário, tanto mais nos afastaremos da possibilidade de compreendê-lo. E por fim, não nos fica em mão senão um acúmulo de elementos desconexos, dos quais teremos que achar os significados reconstruindo-os na unidade, num conjunto que os explique e valorize, e cuja imagem desapareceu de nossa frente." (P. Ubaldi – Problemas Atuais).

Urge-se escapar deste perigo, principalmente agora que a ciência voltou sua atenção para os fatos que estão além da matéria. Enquanto seu enfoque esteve centralizado neste campo, a probabilidade de enganos e erros de interpretação eram menores devido ao determinismo que governa a matéria: "Se a matéria não estivesse fechada no âmbito de leis determinísticas, a ciência não poderia construir as suas teorias (P. Ubaldi - O Sistema)" . No campo psíquico-espiritual surge um novo componente: a liberdade do espírito que adiciona a equação um termo que se pode considerar como um imponderável. Qual seria, então, a ferramenta que a ciência poderia usar para superar a sua conhecida dificuldade em lidar com qualidades preponderantemente subjetivas?

Ubaldi tem a receita: "Os grandes saltos para frente foram dados pelo homem, nunca experimentalmente, nunca racionalmente, mas por intuição, verdadeiro e grande sistema de pesquisa do futuro. (P. Ubaldi – A Grande Síntese)."

Surge aqui um obstáculo: o fenômeno da intuição é um fato raríssimo de acontecer. Só alguns seres super-evoluídos — como foi o caso de Ubaldi — conseguem atingir um estágio evolutivo, onde a intuição torna-se uma qualidade estável sob o estrito controle do psiquismo. Com a imensa maioria das pessoas o pensamento intuitivo, quando acontece, é instável e imprevisível e foge a qualquer controle racional. Assim, é impossível, na época atual, estabelecer uma pesquisa científica sistematizada usando o método intuitivo, pois o fenômeno é esporádico e não pode ser provocado pela vontade do pesquisador. Destarte, só será possível substituir o método indutivo pelo dedutivo quando a humanidade estiver biologicamente madura, isto é, mais evoluída, e consequentemente possuidora de uma quantidade significativa de pessoas dotadas com o poder da intuição.

Se é inaplicável, no momento, o método da intuição por inexistência de uma massa crítica de pesquisadores com poder intuitivo, existe, todavia, uma processo de ampliar e controlar o sistema de pesquisa corrente. As seguintes palavras de Ubaldi nos esclarece:

Enquanto a evolução não trouxer à luz essa nova maturação biológica, seja a vossa razão na pesquisa científica dirigida pela minha afirmativa de que o universo é todo regido por conceitos harmônicos, analógicos, reduzíveis a princípios cada vez mais simples e sintéticos. Uma vez compreendido o conceito gerador de um processo fenomênico e seu ritmo, qualquer que seja sua altura na escala das formas do ser, ampliai com segurança esse conceito e esse ritmo, mesmo onde ainda falta o conhecimento objetivo. (P. Ubaldi – A Grande Síntese).

Vamos, então, procurar saber quais são estes princípios basilares que podem nos auxiliar na investigação científica. Ubaldi nos diz: "O universo é um organismo de estrutura harmônica constituído conforme um esquema unitário, pelo que o modelo fundamental, que o individualiza no seu conjunto, é repetido em todo particular, que assim é individualizado à semelhança do todo. (P. Ubaldi - Problemas do Futuro)".

Para sabermos qual é este modelo fundamental vamos recordar como se deu a criação dos seres e sua posterior queda no nosso universo corrompido. Assim de acordo com a teoria da queda desenvolvida por Ubaldi, os espíritos foram criados perfeitos e livres dentro de um organismo hierarquizado constituindo um Todo harmônico, sendo Deus o vértice desta hierarquia. Estes seres eram perfeitos porque foram criados da substância de Deus, cujo atributo principal é a perfeição. Seria um absurdo admitir que a imperfeição é filha da perfeição: o que é absolutamente perfeito por natureza não pode gerar o imperfeito já que não possui em si mesmo a semente da imperfeição.

A revolta e a queda surgiu em virtude das criaturas serem livres, já que a liberdade é uma qualidade da perfeição. Deus não criou escravos mas sim seres livres. A criatura que vivia num sistema hierarquizado quis ser igual ao Deus criador, advindo daí a queda.

Ubaldi nos informa: "Já dissemos sobre Deus criador, que a primeira criação dos espíritos puros produziu não uma simples multiplicidade, mas um verdadeiro organismo, um Sistema, com hierarquia de posições e distribuição de funções, como é indispensável em qualquer organismo ou sistema. A estrutura orgânica não foi apenas uma necessidade para contrabalançar o processo divisionista, de onde derivara a criação e que podia ameaçar a coesão da unidade do todo. O Sistema assumiu a estrutura orgânica sobretudo porque a criação de tantos seres diferentes se baseava no princípio do Amor, o qual foi a força que continuou a cimentá-los, o impulso que devia mantê-los unidos em sistema, o único possível num regime de absoluta liberdade. (P. Ubaldi – O Sistema)"

Com a queda surgiu então a cisão dualística entre Sistema e Anti-Sistema. Ubaldi descreve este desmoronamento da seguinte forma: "O fenômeno da queda, estudado em seu aspecto dinâmico, apresenta-se-nos, agora, como uma curvatura cinética, ou envolvimento gradual do movimento sobre si mesmo, equivalente a um contrair-se da liberdade do espírito (Sistema) no determinismo da matéria (Anti-Sistema). Com a queda, assistimos a uma curvatura progressiva do estado cinético da substância, livre e aberto na origem, até ao ponto em que se aprisiona no Sistema cinético fechado do átomo. Neste ponto, chegamos ao fundo da queda, no reino da matéria e do máximo divisionismo, onde dominam no caos as individuações atômicas isoladas, no triunfo pleno do princípio separatista da revolta. (P. Ubaldi - O Sistema)"

Neste ponto o sistema orgânico da criação encontra-se esfacelado, fracionado nas suas individualidades. O universo se polarizou, surgiu assim o dualismo que o dividiu em dois pólos. A unidade é agora composta internamente de duas partes opostas e complementares, inseparáveis. Tudo o que existe no mundo é composto de duas partes (vida-morte, dia-noite, masculino-feminino, grande-pequeno, guerra-paz etc.). Mas é importante lembrar que: "Dualismo não significa apenas cisão em duas partes, mas oposição das duas partes, uma contra a outra. (P. Ubaldi - Queda e Salvação)" E como se resolve esta oposição? A técnica usada para isto é a da lei do retorno cíclico. É um ritmo binário que se estabelece entre os dois pólos da unidade dualística. Ubaldi nos explica:

"O método do ciclo é universal e corresponde ao sistema rotativo, segundo o qual se move o universo físico. Este é feito de elementos de tipo esférico, de retornos cíclicos, de trajetórias fechadas, de espaço curvo. Este método do ciclo consegue compensar a complementaridade e conciliar a oposição dos dois termos do dualismo, chegando, assim, a reconstruir em unidade a cisão e a pôr de acordo os dois opostos modos de existir em um dualismo unitário constituído por um circuito que, fechando-se em si mesmo, reúne as duas metades na unidade oferecida pelo próprio ciclo. Assim, a cisão se resolve em uma pulsação de ida e volta, pela qual o afastamento do ponto de partida é compensado e equilibrado por um movimento de retorno em sentido que lhe é oposto, movimento inverso que, apesar de ser a continuação do primeiro no mesmo rumo tem o poder de o anular em direção contrária. (P. Ubaldi - Um Destino Seguindo Cristo)"

Esta pulsação é interior ao fenômeno, o qual externamente permanece imóvel. Este ritmo gera um binário (força) que gera o transformismo evolutivo. Ubaldi complementa: "É um ir-e-vir, mas em campo fechado, cujos limites não se pode ultrapassar. Se não fora o movimento equilibrado por esse contínuo retorno sobre si mesmo, o universo se teria deslocado há muito, todo ele numa só direção e teria perdido seu equilíbrio. Ao invés, a evolução é uma íntima auto-elaboração, um amadurecimento, devido a um movimento que, regressando sobre seus passos e fechando-se sempre sobre si mesmo, como uma respiração, muda a forma e externamente permanece imóvel, além dos limites dela; a cada movimento um ritmo que muda o fenômeno, sem poder sair dele, invadindo e alterando os ritmos de outros fenômenos. Este princípio de antítese e de simetria, que sem cessar divide e reúne, reúne e divide, podemos chamá-lo monismo dualista e dualismo monista. (P. Ubaldi – A Grande Síntese)."

Da interação entre estes dois movimentos opostos nasce um terceiro termo: "Porque a ida e volta dos dois sinais não é estéril: do novo encontro nasce o novo termo, o terceiro da trindade, termo que representa a continuação do fenômeno, e regressará, por sua vez, ao termo contrário, a fim de gerar novo termo, assim por diante. (P. Ubaldi – A Grande Síntese)."

Outro princípio importante é o da trindade da substância. Assim toda unidade é tríplice: "Vemos esse princípio em toda a parte e muitas vezes tivemos que notar-lhe a presença. Trina é a Divindade em Sua lei; trifásica é a criação de qualquer universo; tríplice é seu aspecto; tridimensional é o espaço e o seu sistema-consciência, e também os demais sistemas dimensionais que os precedem e sucedem. Trino é o homem em seus princípios (isto é, um corpo físico, um dinamismo que o move, uma inteligência que dirige e regula esse movimento); um microcosmo feito à imagem e semelhança de Deus. O universo se individua por unidades trinas. (P. Ubaldi – A Grande Síntese)."

Pela lei das Unidades Coletivas cada individuação é composta de individuações menores e por sua vez também participa de individuações maiores. Esta lei pode ser definida da seguinte forma: "Princípio de organização do simples para o complexo, do crescimento orgânico das partes justapostas. Aqui não vale a idéia de linearidade. A união não é apenas espacial e temporal é sobretudo orgânica. Embora seja uma justaposição permanece o princípio da organização hierarquizada." No seu aspecto dinâmico essa lei define a individuação como um ciclo que traduz o processo de transformação evolutiva do ser. Cada ciclo é produto de ciclos menores e participa por seu turno de ciclos maiores: "Cada ciclo é determinado pelo desenvolvimento de ciclos menores, que são a resultante do desenvolvimento de ciclos ainda menores, até o infinito negativo; por sua vez, é a determinante do desenvolvimento de ciclos maiores, que por sua vez o são de ciclos ainda maiores, até o infinito positivo" P. Ubaldi – A Grande Síntese)

Abaixo estão listadas outras leis, cujos nomes e definições estão um pouco diferente de Ubaldi mas a essência é a mesma. Usamos o termo Corolário para evidenciar que algumas leis podem ser consideradas como derivadas de outras maiores

Outra lei importante é a Lei do Equilíbrio que ficou evidenciada quando falamos da Lei da Dualidade. Podemos defini-la da seguinte forma: "Em um sistema orgânico em que predominar exageradamente uma situação em prejuízo de sua forma oposta, surgirá um movimento reequilibrador valorizando o lado contrário."

Lei da Causalidade: A toda causa corresponde um efeito proporcionado.

Lei da Analogia: Em toda escala do processo evolutivo existe uma unidade de princípios de forma tal que qualquer lei é aplicável em todas as alturas desde que adaptada ao seu grau evolutivo.

Lei dos Grandes Números: Em um sistema, sob o ponto de vista microscópico, o comportamento dos componentes individuais é livre, mas, sob uma visão macroscópica, há um determinismo nos efeitos da interação entre os elementos singulares. (Ubaldi denomina esta lei de Lei da Espécie)

Lei da Continuidade Analógica: Em um conjunto hierarquizado de organismos, uma mesma lei tem sua atuação adequada à posição evolutiva do organismo sobre o qual está agindo, adquirindo uma forma proporcionada ao estágio alcançado por esse sistema.

Englobando a leis acima podemos enunciar a Lei da Evolução: Todos os sistemas estão submetidos a uma interação dinâmica, em que o fluxo dos fenômenos é ordenado segundo leis preestabelecidas, e cuja meta final é a organização e a unificação em sistemas maiores.

Podemos deduzir do conjunto das leis acima enunciadas, uma série de Corolários. Na lei da Continuidade Analógica teremos o Corolário da Afinidade: Na interação de elementos de um mesmo sistema orgânico, existe uma prioridade para as interações oriundas do mesmo nível evolutivo sobre as situadas em níveis hierárquicos diferentes. Isto explica a comunicação e o entendimento mais fáceis dentro do mesmo grupo social do que entre grupos sociais diferentes.

Da lei do equilíbrio retiramos o Corolário de Simetria: Todo fenômeno tem sua contraparte simétrica. (Ubaldi define fenômeno"como uma das infinitas formas individuadas da substância, a sua transformação e a lei dessa sua transformação." ) O Corolário do Ordenamento Orgânico pode ser inferido tanto da Lei dos Grandes Números como da Lei das Unidades Coletivas: Os sistemas orgânicos se organizam a partir do indivíduo singular para o indivíduo coletivo em complexidade progressiva. Da união entre a Lei da Causalidade e a Lei do Equilíbrio temos o Corolário da Ação e Reação:A toda ação corresponde uma reação do mesmo tipo da ação original. Outras Corolários podem ser obtidos da combinação entre as leis principais. Para concluir, podemos resumir em um quadro a relação de princípios descritos acima.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO MONISMO UBALDISTA PARA ORIENTAR O CONHECIMENTO

Lei da Evolução

Todos os sistemas estão submetidos a uma interação dinâmica, em que o fluxo dos fenômenos é ordenado segundo leis preestabelecidas, e cuja meta final é a organização e a unificação em sistemas maiores.

Lei da Trindade da Substância

O universo se individua por unidades trinas.

Lei do Retorno Cíclico

Princípio que determina o retorno do fenômeno ou fato social ao seu ponto de partida. Este retorno dá-se num ponto diferente da escala, mostrando que o ciclo não é fechado (trata-se na realidade de uma espiral), o que torna o ciclo seguinte semelhante e não igual ao anterior.

Lei da Dualidade

Toda unidade é dual, isto é, compõe de duas partes, do ser e do não-ser, em duas metades inversas e complementares, contrárias e no entanto recíprocas, antagônicas mas necessárias.

Lei das Unidades Coletivas

Princípio de organização do simples para o complexo, do crescimento orgânico das partes justapostas. Aqui não vale a idéia de linearidade. A união não é apenas espacial e temporal é sobretudo orgânica. Embora seja uma justaposição permanece o princípio da organização hierarquizada

Lei do Equilíbrio

Em um sistema orgânico em que predominar exageradamente uma situação em prejuízo de sua forma oposta, surgirá um movimento reequilibrador valorizando o lado contrário.

Lei da Analogia

Em toda escala do processo evolutivo existe uma unidade de princípios de forma tal que qualquer lei é aplicável em todas as alturas desde que adaptada ao seu grau evolutivo.

Lei da Causalidade

A toda causa corresponde um efeito proporcionado.

Lei dos Grandes Números

Em um sistema, sob o ponto de vista microscópico, o comportamento dos componentes individuais é livre, mas, sob uma visão macroscópica, há um determinismo nos efeitos da interação entre os elementos singulares.

Lei da Continuidade Analógica

Em um conjunto hierarquizado de organismos, uma mesma lei tem sua atuação adequada à posição evolutiva do organismo sobre o qual está agindo, adquirindo uma forma proporcionada ao estágio alcançado por esse sistema.

Corolário da Afinidade

Na interação de elementos de um mesmo sistema orgânico, existe uma prioridade para as interações oriundas do mesmo nível evolutivo sobre as situadas em níveis hierárquicos diferentes

Corolário de Simetria

Todo fenômeno tem sua contraparte simétrica.

Corolário do Ordenamento Orgânico

Os sistemas orgânicos se organizam a partir do indivíduo singular para o indivíduo coletivo em complexidade progressiva.

Corolário da Ação e Reação

A toda ação corresponde uma reação do mesmo tipo da ação original

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