1.Pietro Ubaldi: o Homem.

     Em outro Congresso, apresentando o tema "A Evolução Através da História", comecei mostrando o amor que Pietro Ubaldi tinha pelos homens, numa extensão do grande amor que Jesus já tinha demonstrado. Pois bem. Quando nos colocamos sob a égide do Cristo, esse amor é contagiante, repercutindo em nós, porque somos seus ramos e Ele é a videira. A leitura e o estudo da Obra de Ubaldi por todos esses anos, nos tem aproximado do Cristo e do Seu Evangelho, no sentido que Ele pretendia de nós: amarmo-nos uns ao outros! Passamos a olhar todos os que nos cercam como objetivos do amor do Cristo, ou seja, como nossos irmãos.

     Através da leitura de cada um dos seus livros, Pietro Ubaldi nos conduziu pelas mãos, como cegos das coisas espirituais, mostrando-nos nas grandes linhas do desenvolvimento da História, a Evolução do homem. Mostrou-nos a trajetória do homem na História, dentro da lógica dos princípios do sistema que vinha desenvolvendo e onde devemos chegar. Como Jesus, ele também nos fez ver que a Vida é a grande dádiva divina e, por isso, somos todos divinos em nossa essência, com a mesma origem e a grande obrigação de amarmo-nos uns aos outros.

     Por outro lado, Pietro Ubaldi fez do Evangelho exemplo de vida, mostrando a viabilidade de ser vivido, mesmo que na medida do suportável por cada um de nós, como ele me disse, certa vez. Os livros "A Grande Batalha", "Evolução e Evangelho" e, sobretudo, "Um Destino Seguindo Cristo" são a demonstração do caminho que ele percorreu, dos obstáculos que superou e do testemunho de como viveu o Evangelho.

     Todos que conviveram com Ubaldi, podem testemunhar o grau da sua humildade e modéstia. Sentíamos, ao dele nos aproximar, o carinho e a vibração amorosa que exalava a sua espiritualidade. O professor Carlos Torres Pastorino, de saudosa memória, um dos fiéis tradutores das obras de Pietro Ubaldi, nos confidenciou certa vez que, quando se aproximava de Ubaldi, ele sentia a vibração do Cristo, tão elevada era a sua espiritualidade. Em alguns dos seus escritos era o próprio Cristo que falava. Sem medo de errar, podemos dizer que Pietro Ubaldi era o excelso médium do Cristo. Ele dá prova disso em todos os seus escritos.

2.O Plano da Espiritualidade

     Quando fez a oferta da sua Obra ao Brasil e aos Povos da América Latina, em 1966, tivemos a imensa alegria de estar com ele em Brasília, e com grande número de seus simpatizantes. Foi um momento marcante para a espiritualidade, pois, todas as correntes espirituais chefiadas pelas autoridades máximas do nosso Sistema, estavam ali congregadas, como ficamos sabendo na ocasião.

     Por duas vezes essa oferta tinha sido feita e, providencialmente, rejeitada em ambas. A primeira, a recusa de Roma, que lhe permitiu abrir as portas do Brasil, enquanto a segunda, de alguns no Brasil, abriu-lhe as portas para a América Latina.

     Sendo o plano da Obra, essencialmente pacífico, orgânico e de bases Evangélicas, as suas conclusões levam a uma moral de recíproca compreensão e colaboração. Se as ofertas foram recusadas foi por não estarem ainda maduros os tempos, pois, ainda não eram chegados!

     Nessa entrega simbólica da Obra, Ubaldi deu ênfase ao caráter universalista que ela possui, pois se destina a toda a humanidade. Tem por lemas: o "ama a Deus sobre todas as coisas" e o "ama a teu próximo como a ti mesmo", mostrando ser a mesma fonte que inspirou os Evangelhos. Respeitosamente, para não ferir aos seus irmãos de jornada, sobretudo, por humildade, Ubaldi chamou essa fonte de "A Sua Voz".

     Muitos a identificaram com o Mestre de Cafarnaum e das praias de Genesaré. Não podia ser outro, como afirmaram Ernesto Bozzano, Romaneli, Pastorino, Guillon Ribeiro, Monteiro Lobato, Emmanuel, Isabel Emerson, Humberto Mariotti, Gino Trespioli, Paolo Soster, Gaetano Blasi, Canuto de Abreu, Antonino D'Alia e muitos outros, sem qualquer menosprezo a nem um outro.

     Acreditamos que poucos reveladores da Verdade chegaram, como Pietro Ubaldi, a tão elevado grau de proximidade com a fonte inspiradora, alcançando um verdadeiro canal direto de inspiração com o Cristo, que ele obteve por merecimento espiritual de sua parte, como pela nobreza de caráter e evolução, que possuia. Os laços amorosos que o prendiam e prendem ao Mestre Jesus, são provenientes, sem dúvida, por comum convivência em encarnações passadas. Outra prova disto são a renúncia e o pacto, que deve ter existido e que foi confirmado no encontro em Colle Umberto, na Úmbria, quando Pietro Ubaldi foi visitado por duas elevadas entidades, que ele identificou com São Francisco e Jesus. A única testemunha dessa visita foi um cachorrinho que, vendo-Os certamente, passar, latia intensa e continuamente.

     Outra testemunha marcante da presença do Cristo ao lado de Pietro Ubaldi foi Francisco Cândido Xavier que, naquela visita que lhe fez Ubaldi em Pedro Leopoldo, em 1951, enquanto Sua Voz transmitia uma mensagem à Ubaldi, Chico recebia ao mesmo tempo outra de Francisco de Assis, ambas endereçadas ao próprio Ubaldi. Chico sabia quem ele era, bem como do significado da presença de Ubaldi, tanto que sempre queria ter noticias suas.

     Costumamos dizer que o Cristo prometeu entregar a Simão Pedro as chaves do Reino, mas não o fez naquela oportunidade, porque os tempos eram outros. Dois mil anos se passaram. Várias encarnações foram necessárias para apurar a sensibilidade do instrumento, dulcificasse o seu coração, tornando-o apto aos grandes arroubos do espírito.

     Para chegar a escrever uma "A Grande Síntese", verdadeira chave do conhecimento, quanta dor foi preciso, quantos ensaios e tentativas, até que o aparelho se afinasse, pois Ubaldi a recebeu por sintonia direta com a fonte (Sua Voz), elevando-se até ela, e, sem perder a consciência, descia e tudo transcrevia, rapidamente.

3. O Retorno do Cristo

     Grande erro é supor que o Divino Pastor tivesse terminado o serviço ativo, lá no Calvário! Os tempos chegaram, estão passando, e o Pastor já está de volta, como prometeu, recolhendo as ovelhas tresmalhadas do seu rebanho. Como se propuseram, os seus precursores, como da outra vez, vieram anunciar a chegada dos tempos, receberam as chaves prometidas e fizeram a entrega delas a humanidade. Para isso, sofreram, mas deram o recado. Poucos, porém, os reconheceram porque as provas que deram da verdade, não foram suficientes. Assim, a História se repete.

     Aliás, a História está se repetindo. Em Agosto de 2003, na minha palestra no Congresso do Rio de Janeiro, eu dizia, ipse literis:

"O atual momento histórico de guerras, revoluções, violências desmedidas, terrorismo, entre povos e nações, espelha a involução ainda reinante na grande maioria. Vemos a História valendo-se do poder econômico e político de alguns, para resgate de injustiças e de dores originadas no passado. É a lei de causa e efeito cumprindo-se também entre as coletividades, mas é também o duro trabalho de varrer o terreno, para que, desimpedido, possam sobre ele surgir novas construções. Assim foi com os bárbaros germânicos contra Roma, para que liquidada a civilização pagã, surgisse a civilização cristã. Na revolução francesa este trabalho ingrato foi confiado aos involuídos, aos mais ferozes e violentos. E assim por diante".

"Acima de tudo isto, há os grandes planos, segundo os quais a inteligência da História utilizará todos esses acontecimentos para atingir outros objetivos, como unificação de nações em grandes unidades coletivas, a destruição do velho para implantação do novo, a afirmação no mundo do princípio da justiça social, a liquidação de todas as guerras e dos governos agressivos e violentos, quando esses governos já tiverem cumprido a sua função destrutiva, útil, porém, ainda hoje".

     A História nos mostra que ela não só obedece a uma inteligência dirigente como exprime o desenrolar-se de um processo lógico. Daí podermos dizer que a História verdadeira é a que atende aos requisitos biológicos e espirituais do homem. Essa História constitui o Pensamento que a dirige e que não é outro senão o próprio Pensamento de Deus, o nosso Pai.

     Pietro Ubaldi costumava dizer, e, isto se lê continuamente na sua Obra, que a Vida é sábia e utilitária em seus objetivos. Nenhum sofrimento, que parece ser em vão, deixa de ter a sua utilidade. Assim foi até mesmo na cruz com o sofrimento máximo do Cristo.

     Em todos os fenômenos sociais, existe uma razão interna, um pensamento que extrai sempre o melhor e a utilidade máxima dentro da necessidade mais urgente, mesmo matando e/ou destruindo. A sabedoria da Vida, pelo seu utilitarismo, está exatamente na preservação dos valores conquistados de cada espécie, de cada agrupamento, de modo a servir de origem para uma nova onda histórica que a Vida faz surgir, em decorrência da evolução.

4. A Vontade da História e a Vontade de Deus.

     A História verdadeira age sempre com um rígido processo lógico, numa espécie de proposições encadeadas, conceituadas, mas sempre na forma concreta dos fatos, já que os fatos são as palavras e as proposições da linguagem da História.

     Indiscutivelmente, a História tem também, uma Vontade própria e essa Vontade é a Evolução do seu principal personagem: o homem. Castiga-o, assim, em seus pontos fracos, seu calcanhar de Aquiles, para fortalecê-lo. A Vida não quer pontos fracos no homem e, por isso, submete-os ao seu assalto, tanto o indivíduo como os povos.

     Cumpre-nos compreender que tudo tem uma função, inclusive o assalto patogênico nos equilíbrios biológicos. Na vida de cada um, por exemplo, qualquer pessoa pode verificar que algumas coisas querem acontecer e outras não, como se houvesse nelas uma vontade que resiste a nossa e é independente dela. É imperioso conhecer essa vontade que resiste a nossa, para harmonizarmo-nos com ela, para o nosso bem, pois, é a Vontade de Deus. É Ele que se aproxima de nós, sem nos violentar, buscando evidenciar-Se, porque nos ama intensamente, e quer o nosso bem. Mas, é preciso que a iniciativa parta de nós. Ele não nos quer marionetes, subjugados, mas, conscientes, dóceis e obedientes. Por isso, Deus espera, pois, a Lei é paciente. Tem todo o infinito do tempo!

     Pietro Ubaldi era um modelo de obediência, e docilidade. Sua vida era rítmica, regrada e organizada nas mínimas coisas. Tudo ao seu redor transpirava ordem e disciplina, característica do ser evoluído

     Em sua autobiografia, dividiu sua vida em quatro períodos de 20 anos: o 1º período: dos 5 aos 25, de formação exterior, física e cultural; o 2º período: dos 25 ao 45 anos, de maturação espiritual e aprendizado, com observação da vida e a necessária renúncia dos bens terrenos, para que pudesse servir ao Mestre; o 3º período: dos 45 ao 65 anos, de trabalho como professor, de muita inspiração e produção literária de 10 livros, escritos em Gubio; finalmente, o 4º período: dos 65 aos 85 anos, vivendo no Brasil, cumpriu a missão para a qual veio, escrevendo mais 14 volumes, e demonstrando pelo exemplo, a viabilidade de vivência do Evangelho na Terra.

     Todos os períodos foram muito importantes em sua vida, tendo sido os dois primeiros períodos de elaboração e maturação, enquanto os últimos dois períodos foram de explosão e manifestação da sua personalidade, melhor dizendo, da sua individualidade eterna, constituindo o período da sua produção conceitual, para a qual viera.

5. Pietro Ubaldi e o Brasil

     O primeiro aviso da sua mudança para o Brasil ele recebeu na Páscoa de 1950, quando Sua Voz, na manhã de domingo, disse-lhe textualmente: "Vai ao Brasil. A hora chegou. É a hora que se cumpre a tua missão. Vai! Ou agora ou nunca mais"! E acrescentou: "Vai! Outros continentes te esperam. Há uma convergência nessa direção de todas as forças de teu destino. Não percebes? Está escrito: irás e vencerás. Vai, filho meu, pois não podes imobilizar um impulso que se completa após 20 anos. Foste arremessado e não poderás parar enquanto não atingires o alvo. Tudo está preparado e nada te faltará até o fim. Não temas. Confia em Mim, que te tenho protegido até aqui. Quanto estiveres cansado e sem forças, abandona-te em Mim e eu trabalharei por ti. Não te preocupes com tua família. Também ela será socorrida e resguardada de todo perigo. Não te dei provas até hoje da Minha presença, ativa e contínua nesse sentido? Vencerás. Este é o meu aviso nesta Páscoa da Ressurreição de 1950". E assim foi.

     Em mensagem escrita em 1951, a Clóvis Tavares, diz Ubaldi: "Li nestes últimos dias, pela primeira vez, o belo livro 'Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho', que me impressionou pela sua identificação com o meu ideal e missão. Escrito em 1938, concorda com tudo o que eu disse no início da Obra, em 1934, isto é, há 17 anos. E eu, que nessa época nada conhecia do Brasil espiritual, como poderia sabê-lo? Uma instintiva atração me guiou sempre para o Brasil. Porque essa polarização do meu pensamento na direção da vossa Pátria? E, no entanto, embora houvesse percorrido toda a América do Norte, nunca estive no Brasil. E porque essa atração, até o ponto de eu ir agora conhecê-lo? Quem poderia dizer qual será a função do Brasil no futuro? É certo que a vida não pode esquecer os valores espirituais, que são os essenciais. E o Brasil se apresenta perfeitamente adequado para funcionar como coração do mundo, o órgão apropriado à bondade, à compreensão, e à conservação da vida sobre a Terra".

     A primeira viagem ao Brasil, em julho de 1951, foi de preparação do seu espírito, a fim de ambientá-lo para a missão que o Alto lhe destinava. Proferindo palestras de norte a sul do Brasil, passou cinco meses visitando dezenas de cidades, onde transmitiu conceitos da sua Obra. Extasiou-se com o Brasil! Os brasileiros também o amaram, tendo deixado marcas em muitos corações.

     Na véspera do Natal desse mesmo ano, procedendo do Rio de Janeiro, Ubaldi já se encontrava de volta à Roma. Na Páscoa do ano seguinte, 1952, porém, Sua Voz lhe disse: "Prepara-te. Viajarás com toda a tua família no final deste ano. O próximo Natal, passarás no Brasil". Depois de um ano de exaustiva preparação, obstáculos superados, por ocasião do embarque, Sua Voz lhe disse: "Eu mesmo guiarei o navio. Será uma travessia esplêndida, o mar estará calmo, sem tempestades. Isso te provará minha presença, pois, serei o timoneiro da tua nave". Durante a viagem, muitas vezes me dirigi à proa do navio que avançava, majestoso através do Atlântico imenso. Ele me dizia: "Não temas. Estou contigo. O navio segue a trilha da minha vontade. Confia em Mim. Vencerás".

     Eis, meus irmãos, o porquê de o Brasil na vida de Pietro Ubaldi! Sua fé estava alicerçada em fatos significativos, em chamamentos irrecusáveis, os quais ele soube ouvir, tendo deixado todos relatados em seus livros. O Brasil já tinha um lugar no seu coração, mas, não foi fácil a sua adaptação na nova pátria. Os primeiros anos, de 1953 e 1954, foram de luta e sofrimento, mas deram seus frutos, provando que, quando há um destino a cumprir, ninguém pode interromper a sua caminhada, sobretudo tendo um patrono como o Cristo. As forças contrárias foram afastadas, pois, jamais poderiam prevalecer! E, assim tem sido até hoje, mesmo após a sua partida para o mundo espiritual, 20 anos após a sua chegada ao Brasil, como ele mesmo profetizou. Por outro lado, o ritmo em que as suas idéias estão sendo hoje divulgadas é determinado pelo Alto, a quem pertence a Obra. Somos todos instrumentos dessa Vontade Augusta, os trabalhadores da última hora!

6. Missão Espiritual do Brasil

     Meus irmãos. É interessante observar como, nesses 504 anos desde a sua descoberta, o Brasil permaneceu inteiro, íntegro, mantendo os seus limites dentro duma unidade nacional, sem grandes violências ou guerras para defender-se. A unidade político-social da América portuguesa foi mantida, desde então, em contraste com o esfacelamento do mundo hispânico ao seu redor. Tudo faria crer que o mesmo aconteceria com o Brasil, não tendo ocorrido o mesmo por um milagre, segundo nossos historiadores.

     Não vemos desse modo, pois milagres não existem, tendo sido o nosso país, desde o primeiro instante, conduzido por mãos espirituais com o objetivo de preservá-lo, tendo em vista o destino para o qual estava reservado. Seus habitantes, por sua vez, foram escolhidos em todas as latitudes do planeta, de acordo com suas índoles. A consciência luso-brasileira prevaleceu sobre uma multiplicidade de fatores adversos, como as sucessivas invasões de corsários franceses e ingleses, culminando com a longa ocupação dos holandeses no nordeste. Cada um, porém, trazendo sempre algo de si, para ser acrescentado ao espírito do povo.

     Grandes levas de imigrantes misturaram-se com brasileiros e lusos, indígenas e negros, começando assim uma miscigenação, um cadinho de raças e tipos humanos, formando um povo, mas, nada por acaso, pois, havia um pensamento diretor presente: o do Cristo. Há uma onda histórica que carreia homens e acontecimentos segundo uma vontade própria que é a Vontade da História, no caso, a do Cristo.

     Desde a época colonial quando Portugal organizou dois governos, um ao norte e outro ao sul, o Brasil correu o risco de se desmembrar em dois. Depois, o Tratado de Tordesilhas do qual resultou uma linha divisória de Belém, no Pará, a Laguna, em Santa Catarina, que também não prevaleceu pelas circunstâncias históricas. Estas circunstâncias foram fatos externos e imprevisíveis, que alteraram o sentido da História, de modo que a consciência nacional fosse mantida. Assim chegamos à Independência em 1822, e depois, à República em 1889. Atravessamos o século XX com algumas revoluções e acidentes normais de percurso, sem os grandes derramamentos de sangue que ocorreram nos paises irmãos, vendo o crescimento e o grande progresso resultante das correntes migratórias para o Brasil, então ocorridas. Nos últimos 10 anos do milênio, nuvens escuras atravessaram o nosso horizonte, porém, nada que pudesse modificar a linha do seu destino, consubstanciado na Paz.

     O Brasil apresenta hoje as condições longamente preparadas pelo Alto, de Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, havendo, porém, muito a ser feito ainda no sentido de "separação do joio do trigo". Mais alguns lustros, talvez sejam necessários, sem dúvida, para que se cumpram as palavras das Grandes Mensagens, conclamando-nos a renovação. Vale, por isso, relembrarmos, nesta oportunidade, algumas das palavras transmitidas por Sua Voz, nessas Mensagens.

* * *