e hoje já esgotou sua função biológica. No entanto, ainda dele sobrevivem traços e podeis observá-los para deduzir as suas características. Isso porque a natureza não esquece, não anula jamais definitivamente suas formas, e a lembrança das tentativas ressurge, embora irregularmente. O raio globular é um organismo dinâmico de constituição eletrônica, que em alguns casos podereis observar. Longínquo descendente dos tipos mais poderosos, dos quais nasceu a célula, hoje ele possui, naturalmente, um equilíbrio instável, transitório; uma persistência curta de vida e uma tendência a desfazer-se. Embora organismo efêmero, que raramente reaparece por lembrança atávica, o aparecimento e o comportamento do raio globular são fatos de vossa experiência. Podeis, então, comprovar quantas afinidades apresenta esse primeiro ser com os movimentos vorticosos de que é filho, como também com os fenômenos da vida, que ele já tem em germe. Colocado entre esses dois fenômenos, que ele liga por continuidade, o raio globular naturalmente apresenta as mesmas características comuns a ambos, como vimos. Com esse novo termo, fechamos a cadeia que vai da eletricidade, última espécie dinâmica - onda degradada - ao vórtice eletrônico que ela determina na matéria, até o primeiro organismo de vórtices eletrônicos - o sistema elétrico fechado do raio globular - e, depois, à célula, com a qual entramos na vida.
O raio globular, então, é um sistema elétrico fechado, nova unidade coletiva, formada pela combinação e associação de sistemas vorticosos, gerados pela penetração eletrônica nos sistemas cinéticos atômicos, mantidos ligados em unidades pelas relações recíprocas ativo-reativas (até mesmo sua forma é a de um sistema de forças fechado e equilibrado). Neste caso, a onda dinâmica degradada assume novo modo de ser. Sua trajetória aprofundou-se com os trens eletrônicos nos sistemas atômicos; fundiu-se com eles; seu movimento muda de forma: não se transmite, mas volta-se sobre si mesmo; o sistema cinético que preludia a vida está profundamente mudado e é essencialmente diferente. A trajetória da transmissão dinâmica muda de direção: a eletricidade não se projeta mais de um pólo a outro, mas se fecha em si mesma, num circuito fechado, que se mantém enquanto a estabilidade do sistema não desmorona pela intervenção de forças externas. Esta é a construção cinética do raio globular. Mas se, de um lado, ele é um organismo de forças, próximo das forças dinâmicas de que proveio, doutro lado, excita a matéria, arrasta consigo os sistemas atômicos, e reveste-se de matéria como de um corpo.
Esses fenômenos de transmutação, reduzidos à sua natureza cinética substancial, são bem compreensíveis. Entramos, agora, na química. Os corpos simples, encontrados primeiro pela onda elétrica degradada, em sua passagem, são os elementos da atmosfera. Pela introdução eletrônica, eles são elaborados; o sistema cinético múltiplo do raio globular torna-se um centro de elaboração química. Colidindo com a estrutura íntima do átomo, a energia pôde concentrar ao redor de seu impulso a matéria encontrada; o impulso, ou sistema genético, ficará sendo a força diretriz da vida, o psiquismo animador da forma; a matéria, arrastada num entrelaçamento de combinações químicas cada vez mais complexo, estabilizar-se-á em unidades cada vez mais compactas, em formas cada vez mais estáveis e constituirá o corpo. Assim, a vida formará o seu suporte, bastante estável para iniciar sua evolução. Com um processo contínuo diretivo, de dentro para fora (direção tangível dos fenômenos vitais), operará a sua transformação progressiva.
Com isso, a eletricidade pôde condensar os elementos do ar. Ora, sabeis que o ar contém justamente os quatro corpos fundamentais - H, C, N, O - que encontrais na base dos fenômenos da vida. Eles apresentam a propriedade de existirem no estado gasoso na atmosfera - Hidrogênio, Carbono, Nitrogênio e Oxigênio, representados pelo Nitrogênio e Oxigênio em estado livre, e os outros pelo estado de vapor de água (H2O) e de gás carbônico (CO2) - prontos para encontrar toda a série de corpos secundários, que os ajudarão a formar o protoplasma definitivo. Ora, vimos exatamente que esses corpos, por sua característica de possuir pesos atômicos baixos, são os primeiros a serem introduzidos no círculo vital. Assim, pois, a série dos trens eletrônicos da onda dinâmica degradada, ao chegar dos espaços, encontrou-se em primeiro lugar com os sistemas atômicos de estrutura cinética mais simples, ou seja, com menor número de órbitas eletrônicas, os mais fáceis de serem penetrados e transformados em sistemas vorticosos, isto é, em outros tantos germes de vida. Os átomos desses quatro corpos, mais obedientes e flexíveis ao impulso da energia radiante que chegava, foram dessa forma mais facilmente encontrados e escolhidos; por isso, constituem os elementos fundamentais da vida. Verificais que é caráter essencial e comum a todos os compostos orgânicos o conter Carbono como elemento mais importante e, com ele, Hidrogênio, Nitrogênio e Oxigênio. Toda a química orgânica está baseada nos compostos de Carbono. Este possui as qualidades que o tornam particularmente apto às funções da vida, como sejam: grande elasticidade química, isto é, a faculdade de combinar-se com elementos químicos mais disparatados, o que lhe confere excepcional fecundidade de composições; inércia química transmitida também aos corpos aos quais se une, funcionando como resistência nas reações, constrangendo-as a uma lentidão de movimentos que não é usual no mundo da química orgânica. Por essa sua tendência a eliminar as transformações brutais - que nas substâncias minerais conseguem de repente a forma de equilíbrio mais estável - o Carbono pôde tornar-se o elemento mais apto para o fundamento químico da vida. Através dele pôde assim nascer uma química instável e progressiva, de cadeias dinâmicas abertas, em que as capacidades do Carbono são largamente utilizadas e onde as encontrais todas. Foi por essas razões íntimas - isto é, pelas qualidades intrínsecas do material constitutivo - que a vida terrestre assumiu a forma de metabolismo que lhe é fundamental. Imaginai outros aglomerados e centros de matéria, em que os próprios elementos químicos estejam diferentemente dispostos, ou amadurecidos, e compreendereis as formas infinitas, nas quais o próprio onipresente princípio da vida pôde ter-se desenvolvido no universo.
Por isso, pôde nascer na Terra uma química nova, lenta mas essencialmente dinâmica, com deslocamentos contínuos de equilíbrio e que, mesmo estando sempre em movimento, jamais atinge a estase definitiva. Sobre essa química mutável, especialíssima, puderam basear-se os processos da vida e de sua evolução.
Vede como, nestes seus primeiros movimentos, encontrais o germe das características fundamentais que, mais tarde, acompanharão sempre todos os fenômenos biológicos e são as únicas que poderão permitir sua progressiva transformação ascensional. O impulso originário encontrou, dessa maneira, os elementos aptos para permitir seu desenvolvimento e pôde, assim, desenvolver-se e desenvolveu-se em vosso planeta. A química de equilíbrio estável, da matéria, transformou-se, desse modo, na química de equilíbrio instável da vida; a ordem estática transformou-se em ordem dinâmica. Isto prova que a vida é uma fusão de dois mundos, pois enquanto é matéria é, ao mesmo tempo, fecundação desta, por obra de um princípio dinâmico superior, a energia. O corpo, feito de barro, recebeu a alma do céu, o sopro divino.
Por sua maravilhosa plasticidade, o Carbono é a protoforma da química da vida. As condições da atmosfera primitiva eram, nas relações da gênese da vida, ainda mais favoráveis que no presente: muito mais rica de ácido carbônico, que era abundantíssimo; mais densa, quente, carregada sobretudo de vapor d'água, oferecia (também como elasticidade química de u'a matéria mais jovem e menos estabilizada) condições de todo favoráveis que, agora, desapareceram, pela condensação e a gênese das matérias protoplasmáticas. Assim, na primeira idade da Terra, os elementos minerais primitivos, água, gás carbônico, nitrogênio, são arrastados em combinações cada vez mais complicadas da química orgânica, e a matéria mineral do ambiente é progressivamente conduzida até a estrutura protoplasmática. Hoje encontrais o mesmo processo na assimilação que os vegetais operam, partindo dos elementos minerais primitivos, isto é, na síntese das proteínas, realizada a partir das substâncias inorgânicas, naqueles laboratórios sintéticos que são as plantas. Com a circulação da água, que permite a utilização do nitrogênio nela dissolvido, e com a introdução do anidrido carbônico (utilização do Carbono contido na atmosfera), são admitidos no movimento vital os quatro elementos fundamentais que vimos.
O primeiro organismo cinético em que se iniciou essa síntese química foi o raio globular. Os primeiros corpos introduzidos no novo sistema dissemos que foram os de peso atômico mais baixo, que existiam em estado gasoso na atmosfera. Esse foi, exatamente, o berço em que tudo estava pronto para o desenvolvimento do novo organismo de origem elétrica a circuito fechado. Embora ele hoje não apareça, pelas condições ambientais modificadas, senão como instável lembrança atávica, podeis verificar sua densidade aproximando-se à do Hidrogênio; como deveria ser, por sua estrutura atômica, o primeiro elemento movido pela radiação elétrica. Com efeito, nos casos que podeis observar, verificareis que esses globos elétricos "bóiam" no ar, isto prova que sua densidade é menor, ou quase igual a da atmosfera, como é justamente a do Hidrogênio. O primeiro material biológico foi, então, o hidrogênio, ao qual depois outros se acrescentaram. Este o primeiro corpo de que se vestiu a energia: seu primeiro apoio na Terra. Um corpo leve, gasoso, à espera de condensação e de combinações. O raio globular é constituído de Hidrogênio, a mais simples expressão da matéria renovada por novo, e poderosíssimo impulso dinâmico.
Doutro lado, o raio globular tem todas as características fundamentais de um ser vivo. Se observardes seu comportamento, vereis que ele emite uma luz que lembra a fosforescência; possui uma individualidade própria, distinta da do ambiente; uma persistência, embora hoje relativa, dessa individualidade: uma espécie de personalidade. A explicação de seus movimentos lentos, próximos do solo, que parecem evitar os obstáculos, sem nenhuma tendência a aproximar-se dos metais e dos corpos condutores, não pode ser dada por nenhuma lei física. Ele desloca-se no ar por sua própria vibração periférica, a primeira extrinsecação cinética em que se manifesta a vida, a expressão desse rudimentar psiquismo que a dirige. Há nele algo dos cílios vibráteis dos infusórios, num impulso que parece vontade, como uma escolha, uma previdência, uma possibilidade de tomar conhecimento do mundo exterior e de dirigir-se conscientemente, quase com memória dele: alvorece o psiquismo em suas qualidades essenciais.
Agora que conheceis a íntima estrutura cinética do sistema, estrutura dos movimentos vorticosos abertos e comunicantes, em relações de ação e reação, com as moléculas externas, a esse sistema, não vos parecerá absurdo pensar que a superfície do globo elétrico seja a sede de movimentos especiais e coordenados. Essas características da vida nós as encontramos existindo todas nos movimentos vorticosos, de que está intimamente constituído o raio globular. Lógicamente, pois, encontrá-lo-eis também nele. Isto prova a conexão entre sistema vorticoso, raio globular, e primeira unidade protoplasmática da vida. Encontrareis no raio globular também outras características dos movimentos vorticosos, como a capacidade de cisão, em dois, e de reunião, como ocorre nos vórtices. Existe, portanto, a possibilidade de multiplicar-se em sistemas que se aproximam da reprodução por cisão e sexual. Muitas vezes ele ricocheteia, mostrando, ao mesmo tempo, a íntima coesão unitária e a elasticidade, próprias da vida, tanto quanto dos movimentos vorticosos.
O raio globular decompõe sua unidade, restituindo, como na morte biológica, sua energia interna. Apenas ocorre que sua morte é mais violenta, de forma explosiva, porque a restituição da energia é mais rápida. É lógico que seja assim, porque esta se encontra ainda mais em suas primeiras e mais simples unidades orgânicas; portanto, não é contida pelas tramas de uma complexa estrutura química. Na vida, o sistema de movimentos vorticosos é mais complexo: existe tal entrelaçamento na estrutura orgânica que, de passagem em passagem, a energia tem de seguir mutações laboriosas, antes de desemaranhar-se e atingir o ambiente externo. Por isso, tendes aqui, na morte, uma restituição de energia mais lenta e progressiva. Assim, por explosão, extinguem-se essas criaturas efêmeras, último retorno das formas superadas, das quais nasceu a vida.
Mas em condições elétricas e químicas mais adequadas, no mesmo momento da evolução, em que a substância estava madura e pronta para sua transformação, as primeiras tentativas de equilíbrio puderam estabilizar-se e o raio globular pôde evoluir até a forma protoplasmática. Os casos esporádicos que hoje podeis observar são apenas esboços de reconstrução daqueles proto-organismos, em que começou a atração e a elaboração dos elementos para a química orgânica, verdadeiros laboratórios para a síntese da vida. Os casos mais estáveis, os organismos mais resistentes, os mais favorecidos pelas condições do ambiente, sobreviveram. Com a mesma prodigalidade com que a natureza multiplica e espalha hoje seus germes, para que só um pequeno número sobreviva, surgiram miríades desses globos leves, em que a vida começava a despertar e estava latente o germe de suas leis. Eles ainda vagavam à mercê das forças desencadeadas, numa atmosfera densa, quente, carregada de vapores d'água, de gás carbônico, primeiras luzes incertas, mas contendo a potência da vida. Era a hora indecisa, crepuscular, a hora das formações, em que o mundo dinâmico em plena eficiência, mas convulsionado pelos mais poderosos desequilíbrios, tentava novos caminhos, assomava desordenadamente às portas da vida.
Esses globos de fogo eram, então, os únicos habitantes do planeta; não excepcionais e instáveis como hoje, mas numerosíssimos e estáveis. Nem todos explodiam (morte violenta acidental). O íntimo movimento vorticoso tornava-se cada vez mais compacto. A condensação de u'a massa gasosa das dimensões de um dos raios globulares, que por vezes tornam a formar-se na Terra, vos mostra um volume da ordem de grandeza das primeiras massas protoplasmáticas. Assim mudou o peso específico e o primeiro organismo não pôde mais flutuar no ar. A onda gravífica incorporou-se à matéria que, lembrando-se, respondeu ao apelo íntimo; a condensação foi atraída e caiu. Mais pesados em virtude da condensação, as miríades de germes da vida cairam, arrastados pelas chuvas; caíram nas cálidas e vaporosas águas dos oceanos. A protoforma da vida chegara a seu berço. A matéria recebera o sopro divino: agora tinha de viver. As águas, sobre as quais se movera o espírito de Deus, tornaram-se a sede dos primeiros desenvolvimentos, que só mais tarde atingiram as terras emersas. O íntimo sistema do primeiro germe estabilizou-se cada vez mais, absorveu e fixou em seu ciclo novos elementos, complicou-se em seu íntimo metabolismo, agigantou-se, esboçou suas primeiras formas que foram vegetais, simples algas marinhas; diferenciou os primeiros traços característicos das várias ramificações dos sistemas biológicos. Assim, da matéria, retomada no turbilhão dinâmico, animada por novo impulso em forma de germe elétrico caído do céu, nasceu a vida.
Não ouseis pensar na possibilidade de poderdes refazer uma síntese química da vida; de dominar o fenômeno sagrado, em que as maiores forças da evolução foram empenhadas. Desses tempos até hoje, a evolução realizou caminho incomensuravelmente longo e sua linha é irreversível. Para vós, é absolutamente impossível reproduzir condições definitivamente ultrapassadas. A fase que a energia atravessava então, era um estado substancialmente diferente do atual. A estrutura íntima da forma dinâmica, eletricidade, qual a observais, não possui mais aquelas propriedades, nem mais as possui o ambiente de ação. Hoje, a energia já viveu suas fases, como as viveu a matéria e, como está, encontra-se estabilizada em suas formas definitivas. Esses desequilíbrios de transição, esses momentos intermediários, essas fases de tentativas e de expectativas estão ultrapassadas nesse campo. Esses tipos já estão realizados e o transformismo evolutivo ferve alhures. No presente, a hora é de criações espirituais; matéria e energia esgotaram seu ciclo, não podeis mudar as trajetórias invioláveis dos desenvolvimentos fenomênicos. Pensai, além disso, que vós sois esse mesmo princípio que quereis dominar, levado a um nível superior. A Lei, que também vós representais, não pode voltar-se sobre si própria, para modificar-se a si mesma. Vós sois um momento do devenir do todo, desse momento não podeis sair.
Verdadeiramente, não imaginais o que quereis, nem o alcance de tal fato, nem que imensa e absurda desordem constituiria isso. Que significaria uma gênese artificial da vida hoje? O simples fato de acreditá-la possível vos mostra que não tendes a mínima idéia do funcionamento orgânico do universo. Essa gênese presume todos os períodos de maturação, períodos igualmente amplos de sucessivo desenvolvimento. Poder-se-ia hoje, sem preparação, iniciar novo processo evolutivo, para conduzi-lo num planeta que já começa a envelhecer-se? Os fenômenos são sempre dirigidos por uma causa determinante e com uma finalidade elevada e longínqua a atingir. Infelizmente fizesteis da ciência um conceito utilitário, prático, e credes que ela é acessível a todos e por qualquer meio. Ao invés, eu vos digo que o domínio dos fenômenos e o poder de determiná-los corresponde a leis precisas de maturação individual e coletiva, e não podem ser concebidos senão pelos detentores de elevação espiritual e de evolução da personalidade. Eu vos digo que, mesmo na ciência, há zonas sagradas, das quais temos que nos aproximar com senso de veneração e oração.
Só podemos caminhar em equilíbrio estável entre causa e efeito, neste campo do conhecimento em que se movimentam forças tremendas. Acreditais facilmente demais na possibilidade da loucura do arbítrio numa ordem suprema, tão complexa e perfeita! O domínio de fenômenos semelhantes vos daria poderes imensos. Que garantia pode dar vossa moral, ainda tão atrasada? Por isso, os fenômenos fundamentais e os pontos estratégicos da evolução permanecem guardados e protegidos zelosamente, contra vossa desastrosa intromissão, porque vossa ignorância é vossa impotência.
Não vos parece absurdo que um organismo de leis tão profundas, perfeito na eternidade, possa estar tão incompleto e ser tão vulnerável, que deixe aberto o flanco à possibilidade de subversões arbitrárias? Achareis natural que, dentro de uma ordem suprema, em que o equilíbrio reina soberano, exista também um feixe de forças especializadas na função de proteger as partes mais vitais do organismo, a fim de afastar qualquer violação, de anular qualquer causa de desordem, como seria, neste caso, exatamente vossa psique ou vontade, totalmente deseducada para o domínio consciente de semelhantes forças.
Como vossa vida tem sua sensibilidade e seus instintos, tanto mais despertos quanto mais vital o ponto que deve ser protegido, assim o universo tem suas defesas sempre prontas e em ação, pelo mesmo princípio de conservação e de ordem que vos sustenta.