Gráfico acima (retirado do livro QUEDA E SALVAÇÃO)
representa o ciclo involutivo-evolutivo originado pela queda do Sistema. Ubaldi materializou neste gráfico
os dois momentos deste ciclo. O triângulo verde representa o ciclo involutivo e o triângulo vermelho o ciclo
evolutivo. Os triângulos menores no interior são imagens das ações dos seres que estão em processo de
evolução. Toda linha verde representa uma direção involutiva e toda linha vermelha uma direção evolutiva. A
linha XY indica os vários níveis evolutivos que a criatura percorre na sua ascensão. Assim a posição
a5 é mais evoluida que a4 e esta mais que a3 etc. Nas palavras de
Ubaldi: "Esta figura nos dá o esquema completo do processo de ida e volta do transformismo involutivo-
evolutivo em que se baseia a estrutura de nosso mundo fenomênico, isto é, o esquema do ciclo da gênese,
desenvolvimento e tratamento da doença da queda e cisão devida à revolta, donde derivou o estado material de
nosso universo corrupto. O princípio fundamental no qual ele se baseia, o do dualismo, é o que primeiro nos
salta à vista nesta figura, dividida em duas partes opostas, que se equilibram num processo de recíproco
emborcamento."
(....)"A linha vermelha WXW1 representa a plenitude do S, é a base do
triângulo WYWI, que contém o campo de forças positivas do S. A linha verde ZYZ1 representa a plenitude do
AS, é a base do triângulo ZXZ1, que contém o campo de forças negativas do AS". (S=Sistema; AS=Anti-
Sistema).
(....)"A figura é simétrica e está dividida ao meio em duas partes iguais, em
sentido vertical pela reta XY - tanto para o triângulo vermelho do S, como para o triângulo verde do AS.
Marcamos em verde uma linha central, que representa o caminho de descida ou involução; e em vermelho outra
linha central, que representa o caminho de subida ou evolução - o nosso atual."
(....)"O ponto de partida do ciclo na sua primeira metade involutiva é o ponto X situado na linha vermelha WW1 do
S. O ponto de chegada daquela primeira metade involutiva do ciclo, é Y na oposta linha verde ZZ1 do AS. Aqui
acaba a involução. Mas este ponto de chegada representa também o de partida da segunda metade do ciclo, isto
é, da evolução. Então o ciclo que tinha iniciado o seu movimento de descida involutiva no ponto X do S,
agora no ponto Y situado no AS, vira-se em sentido contrário, endireita o seu emborcamento, iniciando o seu
caminho de volta, subindo. O ponto de chegada desta segunda metade evolutiva do ciclo é X, situado na linha
do S, de onde se iniciou o processo da descida involutiva. Que quer dizer tudo isto? Quer dizer que o
impulso que saiu do S, dirigido para o AS, depois de se ter esgotado atingindo o seu objetivo que é a
realização do AS, se autoneutraliza e anula, seguindo um movimento oposto que o leva novamente ao seu ponto
de partida, ou seu estado de origem S. "
(....)"Colocando-nos perante a figura,
escolhemos ao longo da linha vermelha YX da Lei o ponto N, situado num dado nível de evolução. Suponhamos
que esta seja a posição do ser cujos movimentos agora estudamos, posição intermediária ao longo do caminho
da evolução do homem, por exemplo. A linha YN representa o caminho percorrido, a NX o caminho ainda a
percorrer. Este é trecho que lhe falta para acabar de cumprir a sua redenção, e ele o deveria seguir porque
constitui o caminho direto, o mais curto para voltar ao S. Mas eis que retorna o motivo da revolta, de modo
que, como uma vez o ser se afastou do S para o AS, agora ele se afasta da linha da Lei. Até que tudo o que
pertence ao AS seja neutralizado pela evolução, este impulso secessionista pode continuar ecoando em casos
menores, até que tenha desaparecido. No primeiro caso, o da queda, o ser desceu a linha XY e agora tem de
subi-la às avessas. Neste segundo caso menor o ser percorre a linha NN1 a do afastamento, para depois ter de
seguir a da revolta, N1N. O ponto de partida desse processo é N, onde se manifesta o impulso da revolta. O
ponto onde esse impulso se esgota é N1, onde sobre ele leva vantagem a atração da Lei que, por um processo
inverso, tudo restaura na sua ordem. Esse é o esquema do fenômeno que aqui estamos estudando. Temos assim
dois momentos ou elementos fundamentais neste processo: o da linha verde NN1, e o da vermelha N1N. Ambas
juntas constituem o ciclo completo de ida e volta: NN1N, correspondente ao ciclo completo da queda e
salvação: XYX. Trata-se do mesmo processo de emborcamento e endireitamento que, no caso da queda vemos
desenvolver-se na figura em sentido vertical de descida e subida, e que neste caso se cumpre em sentido
horizontal de afastamento e aproximação. O princípio é sempre o mesmo: um erro devido à vontade da criatura,
e depois uma reintegração devida à vontade de Deus. "