A Grande Síntese

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Comentários e Observações sobre o Cap. 55 de A Grande Síntese

A TEORIA DOS MOVIMENTOS VORTICOSOS

    Neste ponto Ubaldi analisa os movimentos do vórtice eletrônico gerado pela imissão da eletricidade nos átomos de baixo peso atômico. Aqui ele vai além da forma e demonstra que não é apenas a forma material dos vórtices que determina o surgimento da Química Orgânica também denominada de Química Cinética.

     A pesquisa cientifica procura a origem das formas através de estudos comparativos da anatomia física das espécies. Ubaldi, ao contrário, analisa a evolução das espécies partindo das causas primeiras que são, segundo seu ponto de vista, as modeladoras das formas. É por isso que a ciência não encontrou, até hoje, as formas intermediárias entre duas espécies para preencher o salto evolutivo ocorrido entre duas espécies semelhantes, cujo transformismo indica a necessidade de uma forma intermediária. Mas, a procura de fósseis destas formas intermediárias tem sido em vão. A pesquisa do "Elo Perdido" nunca encontrou nenhuma evidência real dessas formas. Um exemplo bem conhecido são as aves que são consideradas pelos cientistas como dinossauros terópodes derivados - uma ramificação muito especializada desses dinossauros, entretanto não existem fósseis de transição. Isto se explica pelo fato de que uma nova espécie já surgia totalmente modificada, sem passar por espécies intermediárias. Esta é a razão porque não existem os chamados "Elos Perdidos". O transformismo se completa no interior antes de se manifestar exteriormente nas novas formas. Quando uma espécie alcançava o seu maior grau de evolução dava a origem a espécies novas muito diferentes das que lhe deram origem. A evolução é interior; o transformismo não é comandado pela modificação aleatória do DNA das espécies. O transformismo é realizado pelo psiquismo do ser que comanda interiormente a modificação do DNA quando ele está evolutivamente maduro. Nos hominídeos os espíritos que reencarnam escolhem por atração o seu perfil genético. Os pais são escolhidos pelo espírito que reencarna pelo fato de serem portadores de genes que harmonizam com a personalidade do ser humano que retorna à vida. Porém, quando o espírito é ainda primitivo, - incapaz de escolher, por vontade própria, o seu perfil genético é conduzido inconscientemente, pelas forças naturais, a se reencarnar através de pais que possuem uma combinação genética condizente com o seu grau evolutivo.

Ciclos Múltiplos    Ao contrário dos átomos onde o equilíbrio entre o núcleo é estável os vórtices resultantes de átomos - cujos núcleos foram alterados pela penetração eletrônica - tem um equilíbrio instável, Esta instabilidade representa o transformismo que regula a evolução das espécies. O eixo do vórtice tem dois polos um de entrada de sinal positivo e o outro de sinal negativo. Neste organismo primordial o eixo do vórtice - formado pelos núcleos atômicos - é responsável pelo surgimento do metabolismo. O metabolismo é o fator energético que mantem os organismos vivos. Mas, como vimos anteriormente, os fenômenos de qualquer natureza (material, energéticos ou psíquicos) são dualistas, assim também o metabolismo é dual. É, portanto, dividido em duas fases constituídas pela alternância entre períodos construtivos (Catabolismo) e destrutivos (Anabolismo).

    Já se antevê nesta forma primordial da vida – o vórtice – a ação da lei das Unidades Coletivas pois este primeiro organismo vivo é constituído por átomos enfileirados em torno de um eixo com seus elétrons situados em órbitas em volta dele. O eixo deste sistema é a diretriz deste proto-organismo devido a polaridade em seus extremos que possuem cargas elétricas opostas (positiva e negativa). O pólo positivo, ou pólo de entrada onde se origina o princípio vital de onde propaga a energia em forma de movimento. Já o pólo negativo, ou pólo de saída, é o local onde o movimento se extingue. Os períodos construtivos e destrutivos podem assim ser vistos pela alternância de polaridade. Há que se considerar ainda a Lei dos Ciclos Múltiplos (Cap. 27 da GS) que é o aspecto dinâmico da Lei das Unidades Coletivas. Os ciclos múltiplos demonstram que os ciclos maiores são formados por ciclos menores e estes por ciclos ainda menores e assim sucessivamente ad infinitum. O mesmo acontece com os ciclos maiores que vão construir ciclos cada vez maiores. A figura é bem ilustrativa.

    Pedro Orlando Ribeiro
    http://www.monismo.com.br