Movimento
vorticoso é o movimento cuja trajetória toma a forma de um vórtice semelhante a figura ao lado. O vórtice
é gerado pela penetração de uma onda elétrica no interior de um átomo. As ondas életricas por terem um
longo comprimento de onda são mais retilíneas do que as de outras formas de energia como a luz, os raios
X, os raios ultavioletas etc. Mas, é preciso recordar que a espiral que se abre ou se fecha é a
matriz do transformismo universal assim, a propagação da energia, mesmo nos parecendo linear,
segue este padrão de encurvamento no infinito do espaço cósmico. Fato este já constatado
experimentalmente
pela ciência ao observar nos eclipses totais do sol o encurvamento dos raios luminosos de estrelas
distantes.
No segundo parágrafo Ubaldi faz um revelação surpreendente ao
afirmar que o primeiro germe da vida é universal e idêntico, isto é, a vida pode surgir em
qualquer parte do Universo sempre da mesma forma, seguindo a técnica fundamentada na penetração do raio
eletrônico no interior dos átomos da matéria bruta. Esta é uma afirmação arrojada que confronta com o
atual nível de conhecimento da ciência atual, mas perfeitamente lógica em relação ao conceito de Monismo,
pedra angular da teoria Ubaldiana. Porém, a vida manifestar-se-á diferentemente, de acordo com as
diferentes condições do ambiente. Fato que revela a existência de infinitas formas diferentes de
vidas
povoando o Universo.
Para que ocorra o transformismo de b®a é necessário que nesta transformação as forças envolvidas
se encontrem num ponto de sintonia perfeita dada pela harmonia recíproca e pelas condições adequadas do
ambiente. Como não existem mais estas condições, este fenômeno que acontecia na Terra primeva, ainda
não
foi detectado pela Ciência moderna. Essa técnica criativa foi descartada pelo fato da vida já ter se
estabelecido e se diversificado sobre o todo o planeta, pois hoje ela própria gera e multiplica a si
mesma. O mecanismo exterior da criação interiorizou-se. A vida não procede mais do exterior para o
interior e sim ao contrário.
O raio eletronico ao penetrar no seio do átomo rearranja as
partículas nucleares de forma tal que os eletrons periféricos giram agora em torno de um eixo e não mais
em torno do centro pontual do átomo. Assim, o átomo esférico atingido pelo feixe de elétrons toma a forma
helicoidal de um vórtice, o germe primal da vida.
Podemos ver que a eletricidade está presente nos fenômenos
vitais, desde da célula até nas sinapses entre os neurônios cerebrais na transmissão de impulsos nervosos
de um neurônio a outro. Estes impulsos nervosos são o resultado do transformismo da energia pura
(eletricidade) em vida, expressa na forma de pensamentos e sentimentos. Há, portanto, uma metamoforse de
um fenômeno físico (eletricidade) num fenômeno de natureza psico-bilológico. É possível, então, como nos
revela Ubaldi, que este transformismo possa ser reduzível a um cálculo matemático de forças,
embora
isto seja uma operação de enorme dificuldade em virtude da complexidade das forças envolvidas no
fenômeno.
É necessário esclarecer que a eletricidade que Ubaldi se
refere
são as ondas elétricas que se transmitem no éter - semelhante às formas hertzianas e microondas - e não a
eletricidade transmitida por fios e cabos elétricos.
São as forças de atração e repulsão de caráter elétrico que
mantém a estabilidade do átomo material, porém, com a introdução de forças elétricas o
equilíbrio
atômico se desloca e, as partículas do núcleo do átomo (prótons e nêutrons) se alinham formando um
eixo
de rotação em torno
do qual circulam os elétrons, originando assim a configuração vorticosa. A figura ao lado nos fornece
uma
tosca
representação gráfica de um fenômeno que na realidade é muito mais complexo e sobre o qual a ciência
atual
ainda não possui a mínima idéia.
É importante observar que as forças de atração e repulsão
continuam a atuar no sistema vorticoso, só que agora o equlíbrio acontece em torno de um eixo linear e
não
mais em torno de um núcleo pontual.
Outro ponto a salientar é que a energia elétrica que se
introduz no átomo deslocando o seu equilíbrio, formando o vórtice, não pode ser confudida com a
conhecida
energização da
eletrosfera do átomo, onde alguns eletrons são liberados, escapando da força atrativa do
núcleo, de forma que o átomo fica ionizado e, no entanto, mantém a sua individualidade química. Essa
energização é superficial, restrita a eletrosfera do átomo, e não produz nenhum deslocamento nas
partículas nucleares.
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