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Comentários e Observações
sobre o Cap. 27 de A Grande Síntese
SÍNTESE
CÍCLICA - LEI DAS UNIDADES
COLETIVAS E LEI DOS CICLOS MÚLTIPLOS |
Como vimos
anteriormente, se retirarmos as
fases de retorno do diagrama da
trajetória típica dos Movimentos Fenomênicos, obteremos a figura de uma espiral
de abertura constante que
revela a existência uma inflexível trajetória evolutiva determinística,
superpondo-se aos retornos involutivos
produzidos pelo livre arbítrio individual. |
Ubaldi introduz agora um novo
conceito: A Lei das Unidades Coletivas. Já nos referimos, de forma breve,
sobre este tema ao falarmos
sobre a constituição da matéria nos comentários do capítulo 12. Sabemos que tudo
é cíclico no Universo, assim
o eixo das ordenadas da figura 4 também deve ser obrigatoriamente curvo conforme
podemos representar na figura
abaixo.
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Este eixo
curvo nada mais é do que a
voluta de uma espiral maior
que engloba numa fase maior as fases da espiral menor, ou seja, uma superfase de
um Universo maior que é o
somatório das fases -x, g, b, a,+x
. |
O Eixo das
ordenadas desta segunda
espiral é também uma das volutas
de outra espiral ainda maior (veja abaixo) e assim sucessivamente ad
infinitum |
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Da mesma
forma o que vale no sentido
crescente vale também no
sentido decrescente. Assim, a fase a na figura
abaixo resume em sí fases de outra espiral menor. Vemos
assim que no Universo cada
individuação resume em si individuações menores. O maior é formado pelo menor.
O pequeno organiza no grande
. Um exemplo concreto, bem vísivel para nós, desta tendência, é o corpo
humano que se organiza a partir
das células que formam os tecidos e estes os orgãos. Os orgãos compõem os
sistemas e o conjunto de sistemas
formam o organismo humano. Temos assim a série das Unidades Coletivas em que as
menores unidades se organizam
em unidades maiores. |
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Podemos
imaginar agora que complexidade pode alcançar o Universo ao compreendermos que
cada individualidade é
constituida por individualidades menores até o infinito negativo. Suas
trajetórias cíclicas coordenam-se em
movimentos harmoniosos sem que haja colisões entre elas. Ficamos maravilhados ao
pensar na imensa inteligência
que dirige este funcionamento complexo que vai do átomo aos Universos de
Universos, passando pelo homem que é
apenas um grãozinho de areia no seio de infinitos Universos. Cada uma dessas
trajetórias se enreda com as
outras sem perder-se, repercute e ecoa, sem no entanto, confundir-se com elas.
Tudo é livre, mas guiado;
autônomo, mas interdependente; individualizado e definido por si mesmo, mas
colocado no seu lugar, na devida
posição dentro da ordem universal e em função dela. (P. Ubaldi - A Técnica
Funcional da Lei de Deus)
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R E S U M O
Neste capítulo tomamos conhecimento
que o Universo é
simples nos seus fundamentos
conceituais mas é complexo na sua organização. Esta complexidade é produto da
Lei das Unidades
Coletivas cuja definição é:Cada individualidade é
composta de individualidades
menores, que são agregados de individualidades ainda menores, até o infinito
negativo; por sua vez, é elemento
constitutivo de individualidades maiores, as quais são de outras ainda maiores,
até o infinito positivo
A lei das Unidades
Coletivas no seu aspecto dinâmico
denomina-se Lei dos
Ciclos Múltiplos e é definida da seguinte forma por Ubaldi:
Cada ciclo é determinado
pelo desenvolvimento de ciclos menores, que são a resultante do desenvolvimento
de ciclos ainda menores, até o
infinito negativo; por sua vez, é a determinante do desenvolvimento de ciclos
maiores, que por sua vez o são
de ciclos ainda maiores, até o infinito positivo.
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Pedro
Orlando Ribeiro http://www.monismo.com.br
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