A Grande Síntese

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Comentários e Observações sobre o Cap. 25 de A Grande Síntese

SÍNTESE LINEAR E SÍNTESE POR SUPERFÍCIE

     Se mudarmos a unidade de medida da coordenada angular do tempo na figura 3 para 90 graus e representarmos o desenvolvimento de cada fase por curvas em vez de segmentos retos, obteremos um gráfico no qual podemos visualizar o retorno de cada fase pela superposição das suas trajetórias pois, cada fase, para ser definitivamente superada e estavelmente fixada no sistema, tem de ser percorrida três vezes em direção progressiva de evolução: a primeira como produto máximo do ciclo, a segunda como ponto médio, a terceira como produto mínimo.

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    Mas se por um lado o novo gráfico nos fornece uma visão dinâmica do desenvolvimento das trajetórias dos movimentos fenomênicos, por outro nos confunde pela superposição de suas linhas. É de capital importância para o entendimento pleno da obra Ubaldiana a apreensão total dos conceitos representados neste gráfico. Para facilitar, vamos mostrar a construção deste gráfico passo a passo. Como vimos no gráfico da linha quebrada, cada criação (ou universo) (a, b, c, d etc.) é constituida por três fases da substância (Lei da Trindade da Substancia). Em cada criação há três passos em sentido evolutivo e dois em sentido involutivo na trajetória destas três fases como vimos nos Comentários do Capítulo 23:

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1º) O segmento AD representa o trecho evolutivo.
2º) O segmento DF representa o trecho involutivo.
3º) Os pontos B e C são as tranformações evolutivas e o ponto E é a transformação involutiva.
4º) AB é uma fase em trajetória evolutiva.
5º) BC é uma fase em trajetória evolutiva.
6º) CD é uma fase em trajetória evolutiva.
7º) DE é a fase CD em trajetória involutiva.
8º) EF é a fase BC em trajetória involutiva.

    Podemos desenhar o desenvolvimento fenomênico de apenas uma criação tomando o valor de 90 graus como a unidade de medida da cordenada angular do tempo. Desta forma obteremos o gráfico abaixo para as fases g, b e a .

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O trecho evolutivo inicia-se no ponto 1 e atinge o máximo no ponto 4. Daí em diante a trajetória toma a direção involutiva regressando ao ponto 2. Mas é importante constatar que, apesar do ciclo fechar no ponto 2, o ponto de partida para abertura de um novo ciclo avançou do ponto 1 para o ponto 2. Assim a figura acima corresponde a criação C do diagrama da linha quebrada. As fases deste universo são: g, b e a.

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Da mesma forma podemos traçar o gráfico da criação seguinte iniciando-o pelo ponto 2. O trecho de 2 a 5 tem direção evolutiva e de 5 a 3 involutiva. O ponto de partida do próximo ciclo será no ponto 3. Houve, portanto, um avanço do ponto 2 para o 3. As fases deste universo são: b, a e +x.

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A terceira espira inicia no ponto 3 O trecho de 3 a 6 tem direção evolutiva e de 6 a 4 involutiva. O ponto de partida do próximo ciclo será no ponto 4. Houve, portanto, um avanço do ponto 3 para o 4. As fases deste universo são: a , +x e +y.

    Se fizermos a superposição destes diagramas acrescentando mais criações teremos a representação gráfica da equação abaixo (Grande Equação da Substância)

  D= -¥ ..... -y ® -x ® g ® -x ® g ® b ® g ® b ® a ® b ®a ® +x ® a ... +¥

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    Se retirarmos da figura acima os retornos (fases involutivas) obteremos uma espiral de abertura constante. Assim,a progressão evolutiva é constante. As fases evolutivas superam as involutivas e, em consequência, é fatal - em qualquer campo de atividade - a vitória das forças construtivas sobre as forças destrutivas, embora momentaneamente possa nos parecer que o caos prevalece no nosso universo.

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    Para que possamos ter uma percepção "dinâmica" diagrama da Figura 4 de A Grande Síntese veja a animação abaixo. Há 5 ciclos completos (5 criações) neste gráfico, mas poder-se-ia desenvolvê-lo indefinidamente.

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    Pedro Orlando Ribeiro
    http://www.monismo.com.br