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"Trechos do livro: A Lei de Deus " de Pietro Ubaldi

Da descoberta atômica e da destruição a que ela levará, surgirá, como seu maior e verdadeiro fruto, a construção de um homem mais sábio. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Costuma-se hoje insistir muito na solução dos problemas sociais. Mas, a solução destes não é só problema coletivo, é antes a soma das soluções dos problemas individuais. (p. Ubaldi - A Lei de Deus) Da falta do indispensável nasceu o instinto sadio da previdência, mas o excesso desta gerou a cobiça de possuir, produziu a avidez de apoderar-se de tudo para acumular recursos, criou o instinto da avareza que espolia o próximo com o excessivo apego às coisas. (P. Ubaldi - A lei de Deus)

Ninguém pode lançar o peso do seu destino sobre nós, como nós não podemos lançar o peso do nosso destino sobre os outros. Se assim fosse não haveria justiça. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Quão estranho ver como os grandes astuciosos da Terra julgam ser possível lograr a Deus, e na sua ignorância se lançam eles próprios na armadilha construída com seus enganos! Isto porque não há inteligência nem má vontade que possa conseguir subverter a ordem e paralisar a justiça de Deus. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Os astutos do mundo querem continuar com as suas astúcias e revoltas, e assim sofrem mais. Infelizmente, esta é sua forma mental, e não há coisa tão difícil como a de sair da própria forma mental. Ninguém compreende além de suas possibilidades, além daquilo que o ser possui, porque o adquiriu com a sua experiência e evolução. Não compreender quer dizer errar e depois ter de pagar. A grandeza e a sabedoria da Lei está em não ser enganada. Procurar escapatórias significa, em última análise, construir para si armadilhas e nelas ficar preso. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Agora que se aproxima o fim da civilização européia, encontramo-nos nas mesmas condições do fim do Império Romano, quando ninguém acreditava mais nos deuses. Como então, fica de pé a forma esvaziada da substância. No meio de muitas religiões, antes de tudo preocupadas em combater uma as outras para conservar e aumentar o seu império espiritual, o mundo fica substancialmente materialista, apegado sobretudo aos seus negócios. A velha linguagem continua sendo repetida. Mas, todos estão acostumados a ouvi-la e não reparam mais. O mundo progrediu e tornou-se diferente. Parece que nos milênios da sua vida religiosa, em vez de ser transformado pelas religiões ao realizar os princípios delas, ele as transformou para suas comodidades. Em vez de aprender a viver nas regras da Lei, aprendeu a arte de evadir-se delas, as astúcias das escapatórias para enganar o próximo e, se fosse possível, o próprio Deus. Então, se os velhos sistemas não adiantam mais, e se este é o resultado deles, por que não usar hoje outra linguagem que seja mais bem compreendida? Por que não se apoiar sobre outros impulsos e movimentar outras alavancas às quais o homem possa melhor obedecer? Por que não ver a vida no seu sentido utilitário, oferecendo-nos também vantagens quando pede virtudes e sacrifícios? (P. Ubaldi - A lei de Deus - Prefácio)

Como pode Deus deixar que uma função tão importante como a da Sua justiça fique abandonada nas mãos dos nossos agressores, a eles deixando o poder de julgar e punir, que só a Ele pode pertencer, porque é o único que sabe o que faz? A reação da Lei tem de ser conforme a justiça, proporcionada a qualidade e extensão do nosso erro. Num trabalho tão importante, que exige tanto conhecimento, pode Deus, que tudo dirige, ser dirigido pelos nossos ofensores e ter de obedecer à vontade e ignorância deles? Que podem eles saber do nosso merecimento? Desabaria então todo o edifício da Lei, baseado na ordem e justiça. Seria o caos no seio de Deus. De tudo isso se segue que não pode surgir um ataque contra nós se não o tivermos merecido. O homem que o executa, seja quem for, é só uma causa secundária. Qualquer indivíduo, funcionando como instrumento, pode isso realizar quando, pelas qualidades que possui, se encontra nas condições apropriadas. Então, aparecerá em nossa vida um ofensor. Se isto não for possível de um modo, acontecerá de outro. Quaisquer que sejam nossos poderes humanos, ninguém poderá paralisar o funcionamento da Lei no seu ponto fundamental - a justiça de Deus. Conforme esta justiça, ninguém poderá chegar até nós, se não tivermos, com nossos erros, deixado as portas abertas. Ficaremos, assim, a mercê de todos os atacantes, quaisquer que eles sejam, se tivermos merecido a reação da Lei, que os fez seus instrumentos. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Da falta do indispensável nasceu o instinto sadio da previdência, mas o excesso desta gerou a cobiça de possuir, produziu a avidez de apoderar-se de tudo para acumular recursos, criou o instinto da avareza que espolia o próximo com o excessivo apego às coisas. (P. Ubaldi - A lei de Deus)

Se quisermos fugir à dor e conquistar a felicidade, qualquer que seja a nossa filosofia ou religião, temos de compreender que existem leis, existem leis, existem leis; se continuarmos violando-as, co¬mo costumamos fazer, teremos tanto sofrimento que acabaremos por compreender que existem leis e, se não quisermos sofrer, não há outro caminho a não ser o de nos ajustarmos a elas (P. Ubaldi - A lei de Deus - Cap. 1)

Sem bondade não se pode dizer a verdade. (P. Ubaldi - A lei de Deus - Cap. 1)

O que mais fortifica a transmissão de idéias e determina a persuasão não é o método de convencer á força, tratando de impor as próprias idéias, pois isso desperta o instinto de defesa, mas é o falar simples e sincero de quem está convencido da verdade que representa. A vida exige o fruto que brote de sua própria origem. Para chegar a transmitir a chama da própria convicção, é necessário possuir essa chama; de outra maneira, não se poderá transmitir senão o gelo da própria indiferença. O que tem poder não são as palavras que vão da boca para o ouvido, mas a vibração ardorosa do coração e da mente, que se dirige ao coração e à mente do próximo. A verdadeira conversa não é a das palavras, mas faz-se interiormente, por sua força, de alma para alma. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

É possível ter boa conduta e ser justo em todas as religiões. O que importa é a substância, que é precisamente ser justo. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Tudo vale e satisfaz enquanto e luta de conquista, esforço para realizar. Se após atingida a primeira meta, não surgisse outro desejo para alcançar resultados maiores, e com isso, um novo esforço, tudo acabaria no tédio. Se nós recebermos tudo de graça, sem ter dado, para ganhá-lo, prova do nosso valor, e sem ter assim um verdadeiro direito a posse, tudo acabaria anulado no vazio produzido pela sensação de nossa inutilidade. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Qual a significação do direito de voto para povos que não sabem usá-lo? Neste caso, na prática, o voto não é um direito, porque não pode ter direitos quem não sabe o que faz, mas é uma escola para aprender a usar esse direito, escola dolorosa, porque, conforme a Lei, os erros não podem ser corrigidos senão através da dura experiência dos próprios sofrimentos. Em todos os campos o homem rebelde tem de sofrer para aprender; nesse caso os povos têm de sofrer tirania e exploração até aprenderem a eleger seus dirigentes; e os governantes têm de sofrer revoltas até que aprendam a governar com honestidade. Cada um recebe as conseqüências dos seus atos, conforme seu merecimento. Assim, os governantes têm os povos que merecem, e os povos têm os governantes que merecem. (P. Ubaldi - A lei de Deus)

O mundo está cheio de necessidades porque está cheio de cobiça. A causa da necessidade é a cobiça. Quem semeia insaciabilidade, tem de colher fome; quem furta, tirando dos outros o que não ganhou honestamente com o seu trabalho, terá de viver na miséria, até que aprenda, à sua custa, a lição da honestidade. Para reconstituir o equilíbrio da Lei, surge a privação correspondente ao nosso abuso. Paga-se caro esse abuso, mas o mundo parece ignorar uma lei tão simples. Somos livres, mas responsáveis. E o seremos tanto mais, quanto mais possuirmos em riqueza e poderes, pelo bom ou mau uso que deles fizermos. Teremos sempre de prestar contas à Lei. A mesma Lei poderá tirar-nos tudo, deixando-nos na penúria se, pelo mau uso de poder e fortuna, o houvermos merecido. O próprio Sermão da Montanha, de Cristo, se baseia nesse princípio. Mas quem o toma a sério? É por isso que vemos tanta pobreza, mas foi o homem que a criou com sua desobediência à Lei. Deus não ficou esperando até agora, para que o socialismo descobrisse o problema da justiça social. A Justiça da Lei, completa e perfeita, sempre funcionou. Quem tem olhos para ver, fica horrorizado, ao considerar, a leviandade do mundo, que está brincando com forças terríveis, condenando-se a sofrer as conseqüências. É assim que vemos tantas humilhações para os que foram orgulhosos, tanta necessidade onde houve desperdício no supérfluo, constrangimento à obediência onde houve poder demais e mau uso das posições de domínio. (P. Ubaldi - A lei de Deus - Cap. 3)

O mundo é ainda tão ingênuo que acredita que basta apossar-se de uma coisa, de qualquer maneira, para que tenha o direito de possuí-la. E não sabe que tudo o que possuírmos sem justiça - por o não ter ganho com merecimento, e por não ter querido fazer dele bom uso - tudo isso é gasto, consumido, corroído interiormente por esta falta de justiça que mais cedo ou mais tarde não pode de deixar de conduzir ao fracasso. A riqueza mal construida é coisa podre e envenenada, que não pode dar senão frutos da mesma natureza para quem a possui. Acabará, assim, numa traição, como é justo que aconteça. No fundo das coisas não existe o que aparece na sua superfície; ali reina de fato a justiça de Deus, não importando que o homem não queira dela tomar conhecimento. Ela fica funcionando da mesma forma. Possuir o mundo inteiro, quando esta posse estiver fora da justiça, não oferece segurança alguma. Acima de todos os poderes humanos existe esse poder maior, que é a justiça da Lei. Lembremo-nos que a vida é uma força inteligente que só defende os que são úteis à sua conservação e desnvolvimento. (P. Ubaldi - A lei de Deus Cap. 3)

A Divina Providência não é um milagre, mas lei natural de um plano de vida mais alto, onde vigora uma justiça que não atraiçoa. Ali não existe engano e não se pode enganar. (P. Ubaldi - A lei de Deus)

A dor existe. Entretanto, ela não foi criada por nossa imaginação. Ë fato positivo que todos conhecemos. Penetra por todas as portas, sem sequer pedir licença. Não adianta ser rico, inteligente, poderoso. Ela sabe tomar todas as formas, adaptando-se a cada situação. Há dores feitas sob medida para os pobres, os ignorantes, os fracos, como para os ricos, os homens cultos, os poderosos. Os deserdados estão cheios de inveja dos que se encontram acima deles, e não sabem que acima das suas dores encontram-se, às vezes, dores maiores. Será que nas mais altas camadas sociais desaparecem os defeitos humanos? E se não desaparecem, como pode não funcionar a salvadora reação da Lei? Esta não pode abandonar ninguém, tampouco os que o mundo mais inveja, por terem subido mais alto na Terra; não pode, porque sendo o poder deles maior, maior é a sua responsabilidade, e, por conseguinte, maior a reação da Lei. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Alegria nenhuma é completa se não e compartilhada com os outros. Vamos assim, sem querer, explicando sempre mais o conteúdo da nossa obra e seu objetivo. Nossa luta é só para vencer o mal que inunda o mundo, com as armas da inteligência, da sinceridade e da bondade. É para oferecer de graça o produto que parece faltar-lhe mais, isto é, um meio de orientação para aprender a viver com mais inteligência e menos sofrimento. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Quem tiver olhos abertos para ler dentro de si, porque se acostumou ao auto controle e à introspeção, pode, olhando para o fruto, reconstruir a estrutura da árvore e das raízes. Isto quer dizer que, olhando para os seus instintos e qualidades atuais, pode reconstituir a série de pensamentos e atos que, longamente repetidos, se tornaram hábitos, para constituir o que hoje é sua personalidade. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Deveríamos ter o máximo cuidado antes de gerar qualquer pensamento ou ato, porque depois ficamos a eles amarrados e os levamos conosco até atingir todas as suas conseqüências fatais. (....) E quanto mais repetimos um pensamento ou um ato, tanto mais ele se fixa, se torna firme e estável, descendo à profundeza de nossa personalidade, onde fixa aqueles marcos indeléveis que são as nossas qualidades. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Nossos hábitos não são nada no começo. são só pequenos movimentos, sem importância, em que ninguém repara. Mas, caindo e rolando sobre o caminho da nossa vida, eles atraem outros movimentos, que com a repetição descem até a nossa profundidade, tornando-se hábitos e transformando-se, finalmente, na terrível avalancha dos nossos instintos, aos quais é difícil resistir. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Quando alguém cai no seio de um carma coletivo, é porque fez por merecê-lo. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Podemos ficar tranqüilos, pois ninguém pode fazer-nos mal algum que já não esteja dentro de nós. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Cada um procura destruir seus inimigos, mas não a causa que gera inimigos: procura afastar os golpes, mas não a causa que os produz. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Embora renunciando à vingança e perdoando a ofensa, podemos ficar com sua lembrança e com o rancor e ódio por ela gerados. Enquanto tivermos dentro de nós a idéia de um direito nosso não satisfeito, ele pertencerá a nós, e a Lei não poderá transformá-lo em direito seu, para tomar nosso lugar na defesa. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

O que é lícito e satisfatório na sua justa medida, torna-se ilícito, prejudicial e doloroso, no excesso. Este é um erro em que é fácil cairmos, iludidos pela impressão agradável da primeira satisfação e impulsionados a aumentá-la com o abuso. Mas, eis que a Lei nos reconduz à justa medida, porque se o uso de uma quantidade um dá a satisfação um, se dois dá resultado dois e três resultado três, não é verdade que, se continuarmos acrescentando as doses, sempre aumente proporcionalmente a satisfação. Pelo contrário, quatro continuará a dar-nos o prazer de três ou pouco mais, cinco não será mais agradável, mas dará só um sentido de saciedade, seis começará a enjoar-nos, e quando chegar à quantidade sete começará o sofrimento. Essa emborcação do prazer da satisfação na amargura do padecimento, não é senão a lição da Lei que assim nos ensina a nos corrigirmos, voltando ao caminho certo. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Ainda estamos longe de uma verdadeira civilização inteligente. Em nossa humanidade ainda prevalece a selvageria; ela sobrevive devido ao fruto do passado bestial, o instinto e até o gosto de matar. Os jornais, o cinema, a televisão, os romances populares estão cheios de histórias de delitos, que o público lê e vê com alegria, ao invés de olhá-los com horror. Isso revela uma forma mental confusa, que não podendo satisfazer-se com os fatos, por medo do código penal, satisfaz-se com a imaginação. Essa presença de gostos ferozes explica-se como uma sobrevivência do passado, em que, na rivalidade da luta pela vida, o extermínio de quem estava fora do próprio grupo representava sinal de vitória portador de bem-estar. É por isso que, para os mais involuídos, a idéia da destruição do próximo esta ligada à idéia da alegria de viver. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

Cada um julga com os elementos que possui. Quanto mais somos ignorantes, menos elementos possuímos, e quanto menos elementos possuímos, mais rápidas e absolutas são nossas conclusões. Ao contrário, quem possui mais conhecimento e, com isso, mais elementos para julgar, não chega a conclusões simplistas, rápidas e absolutas. Logo, quem mais se aproxima da verdade é quem julga lentamente, sem absolutismo, mas com profundidade. Então, quem julga, lançando seu julgamento sobre os outros, em última análise julga a si mesmo, e com seu julgamento, se revela. Pelo fato: de ele não poder julgar senão conforme seu tipo de pensamento e natureza, com o seu julgamento são descobertos seu pensamento e sua natureza. A melhor maneira de se chegar a conhecer uma pessoa é a de observar os seus julgamentos a respeito dos outros. Quando alguém cai na ilusão. de supor que, julgando os outros, está assim pondo-os a descoberto e colocando-se acima deles, na realidade, apenas se está submetendo a julgamento, descobrindo-se e mostrando a todos seus próprios defeitos. (P. Ubaldi - A Lei de Deus)

O homem foi sempre vítima de enganos dos sentidos e de sua mente, enganos que o levaram a erradas interpretações dos fatos. Acreditou-se já na solidez e indestrutibilidade da matéria; acreditou-se que o Sol girava ao redor da Terra e não a Terra ao redor do Sol; que a Terra era imóvel; e, assim, em muitas outras coisas. Só agora começa o homem a perceber quão enganadora é a aparência das coisas e que a verdade é outra, embora ainda esteja escondida bem profundamente. De quantas ilusões psicológicas temos ainda que libertar-nos! Isto sobretudo no terreno intelectual, porque é nosso intelecto o meio por intermédio do qual percebemos e concebemos tudo. O que condiciona nossos julgamentos e idéias em todos os campos é a natureza, as capacidades e o desenvolvimento do intelecto. Cada ser não pode viver senão em função da compreensão que possui. Assim, muitas vezes aceitamos como verdades absolutas, axiomáticas, idéias que são frutos da nossa forma mental, e que a ela respeitam. É necessário um controle contínuo, e saber olhar em profundidade, para se chegar a compreender a falsidade de tantos conceitos que cegamente aceitamos e que dirigem nossa vida. (P. Ubaldi – A Lei de Deus)

Resumo do Sermão da Montanha (P. Ubaldi - A Lei de Deus - Cap. 15)
O EVANGELHO APLICADO AO SISTEMA (AOS EVOLUÍDOS)
O EVANGELHO APLICADO À TERRA (AOS INVOLUÍDOS)
1) Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. 1) Bem-aventurados os soberbos, porque eles terão de sofrer tantas humilhações até aprender a lição de humildade e assim, deles será o reino dos céus.
2)Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. 2) Bem-aventurados os prepotentes, os ferozes, os guerreiros, porque tanto serão esmagados pela prepotência, ferocidade e agressão dos outros que se tornarão mansos e, então, herdarão a terra.
3) Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. 3) Bem-aventurados os que sustentam e praticam a injustiça, porque tanta injustiça terão de receber que compreenderão quão duro é ter de estar submetidos a ela e, então, por terem aprendido sua custa a ambicionar a justiça, desta serão fartos.
4) Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 4) Bem-aventurados os desapiedados, porque não encontrarão misericórdia e, por demais a invocarem para si sem recebê-la, compreenderão a necessidade da bondade e do perdão, alcançando, então, misericórdia.
5) Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. 5) Bem-aventurados os que não são limpos de coração, porque ficarão tão submersos na ignorância e na maldade, com os conseqüentes erros e dores, que purificarão seu entendimento, e assim compreenderão a Lei e verão a Deus.
6) Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 6) Bem-aventurados os que gostam de brigas e de disputas, porque pelo fato de não conseguirem encontrar paz, almejá-la-ão e procurá-la-ão em toda a parte, até que se tornarão pacificadores, e então serão chamados filhos de Deus.
7) Bem-aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 7) Bem-aventurados os que perseguem com injustiça os justos, porque tanto serão perseguidos pela sua própria injustiça, que aprenderão a ser justos, e então deles será o reino dos céus.
8) Bem-aventurados os que choram porque serão consolados. 8) Bem-aventurados os que gozam demais, só pensando em si e para além dos limites razoáveis, porque terão de sofrer necessidade e abandono, até aprender a regra da justa medida e do amor ao próximo e, então, serão consolados.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus. Alegrai-vos e exultai, todos vós que quereis rebelar-vos contra a Lei, porque grande é o sofrimento que vos espera e assim tereis de aprender a lição da obediência, pela qual ganhareis um grande galardão nos céus.
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