Prezada Rita,
O autor deste artigo pendeu para o exagero ao afirmar que o físico J. Mageijo atirou a teoria da Relatividade num buraco negro. A teoria da relatividade de Einstein foi um marco revolucionário na Física moderna. Esta teoria aborda temas muito mais amplos do que apenas o relativo a velocidade da Luz. Existe pontos indiscutíveis tais como a não simultanedade de um acontecimento (relatividade da dimensão tempo) para dois observadores situados em referenciais diferentes em movimento um em relação ao outro. Também é evidente para a ciência de hoje que todos corpos animados por uma velocidade próxima a da luz contraem-se na direção do seu movimento.. etc.
Muita gente pretende revogar os conceitos Einstenianos afirmando que Einstein revogou a teoria Newtoniana do tempo absoluto. Ora, Einstein não revogou coisa alguma, ele apenas ampliou os conceitos da física clássica para velocidades próximas a da Luz. Tanto é verdade que ninguém na vida prática deixa de lado os postulados de Newton. Por exemplo, ao construir uma casa ou montar um automóvel ou fazer qualquer outra coisa nenhuma pessoa leva em consideração os conceitos da teoria da Relatividade. O que demonstra que a verdade é relativa ao ponto de vista evolutivo do olhar de cada um. Assim, também, a teoria desenvolvida por Einstein permanecerá verdadeira mesmo que surja outra mais abrangente que a amplie e a complemente. Creio que ao abordarmos qualquer tema, seja ele material, energético ou conceitual, devemos ter em mente que tudo está em evolução. Este sim é o conceito básico do Universo. A evolução não destrói propriamente as coisas para construir o novo, ela as usam como alicerces para construir mais um andar acima do anterior. A grandeza de Einstein permanecerá imorredoura não pela afirmação de que a velocidade da Luz é a maior do Sistema mas sobretudo por ter introduzido o conceito de RELATIVIDADE na Ciência. Quando se fala em relatividade significa que tudo pode mudar pois nada é absoluto assim, de maneira indireta conclui-se que tudo evolui porque tudo é relativo. Desta forma ao lermos qualquer texto devemos ter impresso em nossa mente com letras garrafais; TUDO É EVOLUÇÃO, EVOLUÇÃO, EVOLUÇÃO....
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Na
teoria da
Relatividade de Einstein, a velocidade de propagação
da Luz (300.000 Km/s) é considerada como o limite superior de toda velocidade. Ubaldi, neste capítulo
escrito em 1932, nos revela que as ondas gravitacionais têm velocidade superior à da Luz. É uma
afirmação surpreendente porque naquela época a ciência não admitia que existisse velocidade superior a da
Luz e nem que a gravitação se propagasse em forma de ondas. Hoje, embora ainda não detectadas, existe uma
rede internacional de detectores de ondas gravitacionais. A discussão sobre objetos superluminais (mais
velozes que a luz) iniciou-se na década de 60 quando foi proposta a existência dos táquions.
Os táquions seriam partículas
cuja velocidade é superior à
velocidade da luz e apresentam uma característica diferente das partículas comuns: quanto maior for sua
velocidade, menor será sua energia.
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Estou anexando a esta mensagem dois Comentários que escrevi sobre os capítulos 34 e 35 de A Grande Síntese que trata da Evolução das dimensões e da Relatividade, Nestes artigos você verá com Ubaldi estava muito além do seu tempo e a ainda continua quilômetros a frente da ciência do nossos tempo e que os conceitos desenvolvidos por Einstein foram um gigantesco avanço para a Ciência.
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A diferença entre a ciência contemporânea e a filosofia Ubaldiana está no fato de que a ciência tem como um dogma absoluto a separação entre o observador e a coisa observada, já Ubaldi afirma que o Universo é um Todo orgânico unitário que se reduz a um monismo universal que abarca tudo o que existe. Sob uma visão monista é, pois, um absurdo tentar isolar um determinado aspecto da substância, para evitar sua interação com outro aspecto dessa mesma substância, já que estes aspectos fazem parte de um organismo único e indivisível. Assim se vê com clareza, numa visão cosmológica, a impossibilidade de separar o observador da coisa observada. Enquanto a visão unidirecional da Ciência vai do observador para o objeto de sua pesquisa, na ingênua crença de que a mente do observador não influi na pesquisa, os sábios orientais já descobriram há séculos este engano e, por isto, ficam imóveis em meditação analisando o pensamento que é a única fonte e origem de tudo o que existe. A nossa incompreensão e ignorância costuma ridicularizá-los classificando-os de ociosos que ficam olhando para o próprio umbigo sem nada produzir de útil. O comportamento destes sábios nada mais é do que seguir o antiqüíssimo preceito: Conheça a ti mesmo que as portas do Infinito se abrirão para ti. Sócrates e outros filósofos já citavam este preceito em seus escritos. Mas, como dissemos tudo evolui, assim já se admite hoje, na moderna Física Atômica o Princípio da Incerteza, enunciado por Heisenberg, que afirma que não podemos definir com exatidão as propriedades de um fenômeno pois é impossível afastar a interação do objeto com o observador.
Em apoio ao que escrevemos acima Ubaldi afirma: Os imóveis sábios orientais, reclusos nos conventos do Tibete, podem bem olhar com piedade para a nossa vertiginosa sociedade, que em cima do edifício das suas conquistas vê apresentar-se o suicídio atômico. E no entanto a corrida do "tempo é dinheiro", é a sua punição. A presença do nosso erro é revelada pela nossa ansiedade. Quem encontrou, não procura. O tormento e a pressa são índices de vácuo interior, de fome de espírito, de ameaçadoras carências. As mais altas verdades satisfazem a fundo, a sua compreensão dá calma, o que é índice seguro para reconhecê-las. Encontramo-nos, ao contrário, num redemoinho de filosofias, de relativas interpretações da vida. Os seus princípios fundamentais entretanto não mudam e são eternamente idênticos aos da busca vã de soluções e da sua vã procura. A contínua necessidade de novidades é a primeira característica da nossa posição periférica e relativa. Todavia, o homem atual deve viver e percorrer a sua fase biológica. Que outra coisa podemos hoje esperar dele? Chegará, no tempo próprio. Cada coisa está sempre perfeitamente em seu lugar. (P. Ubaldi - Problemas do Futuro)
Creio que você após ler os textos que reproduzo abaixo e pela leitura atenta dos capítulos 34 e 35 d'A Grande Sintese você concluirá que no fundo que este artigo é apenas uma busca de notoriedade às custas a ignorância das grandes massas que nada entendem da Teoria da Relatividade. Num mundo de informações globalizadas, enfocadas preponderantemente no marketing comercial, quem não tem mercadoria tangível para vender, procura vender, então, a mercadoria virtual de sua imagem como a de um sábio que conseguiu superar em conhecimento àquele que é na opinião geral o maior de todos os cientistas. Na entrevista que concedeu a TV (Globo News) ele emprega fórmulas de alta matemática - cuja compreeensão é inatingivel para o comum dos mortais - para demonstrar a sua teoria. Mas, se lembrarmos que a matemática é apenas uma ferramenta conceitual e como qualquer ferramenta pode ser usada conforme o desejo de quem a usa, assim, por analogia, podemos dizer que um martelo tanto serve para pregar um prego como para quebrar a cabeça de alguém (no caso, simbolicamente, a reputação de Einstein).
As grandes verdades e descobertas surgem de maneira singela e em livros que pouquíssimos lêem como é o caso dos livros de Ubaldi. A este respeito encontrei no livro Caminho de autoria de Francisco C. Xavier/Emmanuel a seguinte passagem: Não aparece Jesus em decretos sensacionais, em troféus
revolucionários ou em situações de domínio. Chega em paz à
manjedoura simples, exemplifica o trabalho, conversa com alguns
homens obscuros de uma aldeola singela e, só com isso, prepara a
transformação da Humanidade inteira.
E este foi o maior revolucionário de todos os tempos, suas idéias estão vivas e atuantes mas, devido a mentalidade prevalecente na nossa época,"se
Cristo aparecesse hoje na terra, sem nenhum apanágio terreno, talvez ninguém o percebesse". (P. Ubaldi – Evolução e Evangelho)
abraços,